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desejo simples de encontrar uma estratégia mais efetiva de controlar<br />
simultaneamente consumidores e ISPs.<br />
A parceria entre RIAA, MPAA e os maiores fornecedores de acesso<br />
à Internet, como AT&T, Verizon, Comcast, Cablevision e Time Warner<br />
Cable foi apenas confirmada em Julho de 2011. Em vez da resposta<br />
gradual em três etapas, o modelo estado-unidense contempla seis fases,<br />
que não necessariamente culminam na suspensão da conta, mas<br />
também na redução da velocidade de sua conexão à Internet. Outra<br />
concessão obtida pelos ISPs é não ter que entregar nomes e endereços<br />
dos clientes sem apresentação de ordem de um tribunal. Por fim, os<br />
usuários podem ainda recorrer de qualquer uma das "medidas de mitigação"<br />
e solicitar uma auditoria independente da acusação. Em última<br />
hipótese, os usuários podem também instaurar um processo contra o<br />
provedor em tribunal (Anderson 2011). Os custos deste programa de<br />
resolução de disputas são divididos entre titulares de direitos e os provedores<br />
signatários do acordo. Além disso, o programa prevê a criação<br />
do Centro de Informação sobre o Copyright, órgão destinado a educar<br />
o público sobre as infrações ao direito autoral e financiado por ambos<br />
os grupos. Inicialmente previa-se que o projeto começasse a 1 de Julho<br />
de 2012, mas tudo indica que o seu lançamento seja adiado para uma<br />
data mais próxima do final deste ano (Ernesto, 2012).<br />
Reino Unido: A resposta gradual como componente da "economia digital"<br />
Outro país onde dentro de alguns meses poderão ocorrer as primeiras<br />
suspensões do acesso à Internet é o Reino Unido. Neste caso em<br />
particular, o modelo a ser adotado depende do cumprimento ou não<br />
de determinadas metas. Sendo o mercado britânico um dos maiores<br />
do globo em termos de vendas para a indústria cultural e tendo em<br />
conta o peso que as receitas garantidas pelos direitos de propriedade<br />
intelectual representa para este setor, o executivo decidiu incorporar<br />
na legislação uma série de medidas destinadas a pressionar os ISPs a<br />
monitorar os usuários, identificando envolvidos no compartilhamento<br />
de arquivos e implementando mecanismos que conduzam ao corte<br />
de seu acesso à Internet.<br />
O processo teve início em 2008 com a assinatura de um Memorando<br />
de Entendimento entre os seis maiores ISPs britânicos e a indústria<br />
do disco e do cinema, que resultou no envio de cartas de alerta. Em<br />
junho de 2009, o governo divulgou o relatório Digital Britain onde pela<br />
primeira vez é sugerido o modelo da resposta gradual aos detentores<br />
de direitos. Este processo culminou na Digital Economy Act, uma lei<br />
contra o compartilhamento não autorizado. Anunciada em outubro<br />
pelo governo, a lei foi aprovada em novembro pelo parlamento e entrou<br />
em vigor em Abril de 2010.<br />
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