11.12.2015 Views

ESCOLA NOVA

1908222_0000_t24-C-R0150

1908222_0000_t24-C-R0150

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A. Faria de Vasconcellos 175<br />

d) O interesse, o movimento, a emoção<br />

As fórmulas secas, as nomenclaturas áridas não<br />

interessam nada à criança. Deve transformar-se a<br />

geografia abstrata, colecionadora de nomes. O que<br />

lhe interessa, o que a apaixona é ver as ações e reações<br />

recíprocas dos seres e da natureza, os seus esforços,<br />

suas lutas, suas harmonias, suas oposições e<br />

suas vitórias. Ora os factos geográficos aprendidos<br />

por si só não têm interesse nenhum. É preciso tornálos<br />

vivos, animá-los e nunca os isolar do conjunto<br />

das condições que os envolvem. O que é um rio,<br />

uma montanha, um mar, uma cidade, um país, um<br />

povo? Para quê uma etiqueta, um nome, se atrás<br />

deles a criança não vê a realidade, a vida, o movimento,<br />

a emoção. Ela deve sentir o que lá se passa,<br />

o que está em jogo na relação da natureza com o<br />

ser humano. A leitura dos relatos de viajantes reais<br />

ou fictícios, de que falaremos, constitui um guia<br />

admirável para todas as explorações geográficas.<br />

É necessário que a criança não se torne passiva,<br />

mas que se interesse pela vida da terra, compreendendo-a<br />

com entusiasmo.<br />

e) Os grandes conjuntos, as grandes sínteses<br />

Eu já disse que inicialmente o nosso ensino da<br />

geografia estava limitado a explorações acidentais,<br />

ocasionais, aleatórias, de acordo com as exigências

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!