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Uma Arquitetura de Suporte a Interações 3D ... - DCA - Unicamp

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42 Atributos elementares para manipulação direta<br />

3.1 Geometria diferencial <strong>de</strong> superfícies<br />

A geometria diferencial <strong>de</strong> superfícies compreen<strong>de</strong> o estudo da geometria <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s bidimen-<br />

sionais utilizando cálculo diferencial. Em nosso trabalho estamos especialmente interessados, para<br />

cada amostra da superfície, no cálculo <strong>de</strong> vetor normal, vetores tangentes alinhados às coor<strong>de</strong>nadas<br />

<strong>de</strong> textura, a maior e menor curvatura, as direções associadas a essas curvaturas, e as <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong>ssas<br />

curvaturas.<br />

Vamos consi<strong>de</strong>rar uma superfície regular <strong>de</strong>scrita pela função paramétrica S : R 2 → R 3 e um<br />

ponto p = S(u, v) nessa superfície sobre a qual queremos analisar seu comportamento local em<br />

torno <strong>de</strong> p. A seguir conceituamos os elementos <strong>de</strong> geometria diferencial que utilizamos no <strong>de</strong>sen-<br />

volvimento da arquitetura <strong>de</strong> suporte a tarefas <strong>de</strong> interação <strong>3D</strong>, classificando-os segundo a or<strong>de</strong>m das<br />

<strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> S às quais eles relacionam. Para o <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong>sse conteúdo, sugerimos o livro-texto<br />

<strong>de</strong> Carmo [1976] e os trabalhos <strong>de</strong> Lengyel [2003] e Gravesen and Ungstrup [2002].<br />

3.1.1 Elementos <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m<br />

Elementos <strong>de</strong> geometria diferencial <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m são obtidos através das primeiras <strong>de</strong>rivadas<br />

parciais da superfície S. Entre eles <strong>de</strong>stacamos o vetor normal, vetor tangente e vetor bitangente. Por<br />

completu<strong>de</strong>, também introduzimos o conceito <strong>de</strong> primeira forma fundamental.<br />

Vetores normal, tangente e bitangente<br />

<br />

O par <strong>de</strong> vetores <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivadas parciais<br />

Su Sv<br />

<br />

=<br />

∂S<br />

∂u<br />

∂S<br />

∂v<br />

<br />

, juntamente com um vetor<br />

normal, <strong>de</strong>fine uma base local sobre o plano tangente a S em p. O vetor normal unitário N em p é<br />

<strong>de</strong>finido como<br />

N(u, v) = Su × Sv<br />

. (3.1)<br />

Su × Sv<br />

Em síntese <strong>de</strong> imagens, técnicas <strong>de</strong> mapeamento <strong>de</strong> textura para simulação <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhes <strong>3D</strong> uti-<br />

lizam as coor<strong>de</strong>nadas do espaço <strong>de</strong> textura (s, t) como parâmetros, havendo a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma<br />

reparametrização S(s, t) = S(s(u, v), t(u, v)), <strong>de</strong> sorte que S(s, constante) e S(constante, t) pas-<br />

sam a ser as curvas coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> S. Assim, os vetores <strong>de</strong> base do plano tangente em qualquer ponto<br />

<strong>de</strong> S <strong>de</strong>vem estar alinhados com as direções nas quais a <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> s e t é zero. Em especial, o vetor<br />

tangente T é <strong>de</strong>finido como o vetor unitário no plano tangente tal que DT t = 0 1 e DT s > 0. Simi-<br />

larmente, o vetor bitangente B é <strong>de</strong>finido como o vetor unitário no plano tangente tal que DBs = 0<br />

e DBt > 0. Depen<strong>de</strong>ndo da forma como as funções s e t são <strong>de</strong>finidas, os vetores T e B não serão<br />

1 Derivada direcional <strong>de</strong> t na direção T .

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