Uma Arquitetura de Suporte a Interações 3D ... - DCA - Unicamp
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3.1 Geometria diferencial <strong>de</strong> superfícies 43<br />
necessariamente ortogonais e po<strong>de</strong>m até mesmo não existir. Na prática, supõe-se que tais vetores<br />
sempre existem, e uma operação <strong>de</strong> ortogonalização é utilizada para forçar a obtenção <strong>de</strong> uma base<br />
ortogonal.<br />
A relação entre T , B e o vetor normal po<strong>de</strong> ser tal que N = T × B ou N = B × T em diferentes<br />
regiões da superfície, uma vez que o produto vetorial dos vetores tangentes sempre <strong>de</strong>ve apontar na<br />
mesma direção do vetor normal <strong>de</strong>finido pela equação 3.1. Tal base tangente <strong>de</strong>fine um sistema <strong>de</strong><br />
coor<strong>de</strong>nadas que coinci<strong>de</strong> com o sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas no qual as chamadas texturas <strong>de</strong> normais<br />
(normal maps), utilizadas em técnicas <strong>de</strong> mapeamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhes <strong>3D</strong>, são <strong>de</strong>finidas. O vetor tangente<br />
correspon<strong>de</strong> ao eixo x do mapa <strong>de</strong> textura (direção crescente <strong>de</strong> s). O vetor bitangente correspon<strong>de</strong><br />
ao eixo y (direção crescente <strong>de</strong> t), e o vetor normal aponta na direção que, intuitivamente, <strong>de</strong>fine qual<br />
é a “frente” da textura.<br />
Primeira forma fundamental<br />
A primeira forma fundamental Is compreen<strong>de</strong> um tensor com o qual é possível tratar questões<br />
métricas (área, comprimento e ângulo) <strong>de</strong> S sem precisar fazer referências ao espaço no qual S está<br />
imerso. Em especial, esta forma <strong>de</strong>screve a distorção da parametrização local <strong>de</strong> S em relação a ve-<br />
tores <strong>de</strong> base ortonormais do espaço Euclidiano. Por exemplo, um vetor tangente T a uma curva sobre<br />
S que passa por umponto p po<strong>de</strong> ser representado em coor<strong>de</strong>nadas locais por um par <strong>de</strong> coeficientes<br />
′<br />
<br />
infinitesimais U = ∂u ∂v numa combinação linear dos vetores <strong>de</strong> base :<br />
<br />
T = ∂uSu + ∂vSv =<br />
Su Sv<br />
<br />
∂u<br />
∂v<br />
<br />
Su Sv<br />
. (3.2)<br />
A magnitu<strong>de</strong> e a direção <strong>de</strong> T variam <strong>de</strong> acordo com a magnitu<strong>de</strong> e ângulo dos vetores <strong>de</strong> base.<br />
Se os vetores <strong>de</strong> base são ortonormais, a variação é a mesma do espaço R 3 . Is <strong>de</strong>screve essa relação<br />
através <strong>de</strong> três coeficientes da forma quadrática obtida da quantida<strong>de</strong> T · T :