Uma Arquitetura de Suporte a Interações 3D ... - DCA - Unicamp
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4.1 Estimativas em superfícies discretas 71<br />
cuja solução po<strong>de</strong> ser encontrada pelo método <strong>de</strong> mínimos quadrados. Goldfeather and Interrante<br />
[2004] observam que, para comparar esse sistema <strong>de</strong> equações com aqueles obtidos nas abordagens<br />
<strong>de</strong> aproximação por curvatura normal e <strong>de</strong>rivada direcional da normal, cada i-ésima equação po<strong>de</strong> ser<br />
multiplicada pelo fator 2<br />
k2 , on<strong>de</strong> ki =<br />
i<br />
x2 i + y2 i . Fazendo (xi, yi) = ki(ui, vi), obtém-se:<br />
1<br />
2 x2 i xiyi<br />
<br />
1<br />
2 y2 i<br />
u 2 i 2uivi v 2 i<br />
⎡<br />
<br />
⎢<br />
⎣<br />
⎡<br />
<br />
⎢<br />
⎣<br />
e<br />
f<br />
g<br />
e<br />
f<br />
g<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎦ = k2 i<br />
2<br />
⎤<br />
<br />
u 2 i 2uivi v 2 i<br />
<br />
, (4.8)<br />
⎥<br />
⎦ = di, (4.9)<br />
on<strong>de</strong> di = 2<br />
k2 zi. Ao isolar zi, obtém-se a equação zi =<br />
i<br />
di<br />
2 k2 i que correspon<strong>de</strong> à equação da parábola<br />
que passa por p (a origem) e pelo ponto (ki, zi). Como ki = x2 i + y2 i , a parábola passa pela origem e<br />
pelo ponto (xi, yi, zi) do R3 . Esse resultado indica que a robustez das estimativas do tensor IIs usando<br />
este método <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do quanto a região local em torno <strong>de</strong> p é melhor aproximada por parábolas nas<br />
direções das arestas aos vértices adjacentes. Erros <strong>de</strong> aproximação são maiores em malhas amostradas<br />
<strong>de</strong> forma irregular, pois nesses casos ten<strong>de</strong> a ser igualmente maior o número <strong>de</strong> superfícies analíticas<br />
que se encaixam simultaneamente numa mesma vizinhança <strong>de</strong> pontos.<br />
A abordagem <strong>de</strong> aproximação por superfícies quadráticas po<strong>de</strong> ser estendida para superfícies<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m mais elevada. Goldfeather and Interrante [2004] utiliza superfícies cúbicas e combina as<br />
informações já existentes do vetor normal aos vértices adjacentes <strong>de</strong> modo a obter estimativas mais<br />
robustas das direções principais. A idéia <strong>de</strong> aproveitar o vetor normal dos vértices adjacentes foi<br />
seguida por outras técnicas baseadas na vizinhança <strong>de</strong> 1-anel, como a <strong>de</strong> Rusinkiewicz [2004], e tem<br />
se revelado importante para a obtenção <strong>de</strong> resultados robustos em malhas irregulares.<br />
Aproximação pela curvatura normal<br />
Conforme foi mostrado na seção 3.1.2, a multiplicação <strong>de</strong> IIs por um vetor U duas vezes produz<br />
um escalar que correspon<strong>de</strong> à curvatura normal na direção U:<br />
IIs(U, U) = U ′ IIsU = κU. (4.10)<br />
Para superfícies discretas, uma estimativa da curvatura normal na direção <strong>de</strong> uma aresta entre<br />
um vértice p a q po<strong>de</strong> ser obtida pela fórmula da curvatura do círculo osculador que passa por esses