Uma Arquitetura de Suporte a Interações 3D ... - DCA - Unicamp
Uma Arquitetura de Suporte a Interações 3D ... - DCA - Unicamp
Uma Arquitetura de Suporte a Interações 3D ... - DCA - Unicamp
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
72 Cálculo <strong>de</strong> elementos <strong>de</strong> geometria diferencial discreta na GPU<br />
vértices [Chen and Schmitt, 1992, Meyer et al., 2003]:<br />
(p − q) · Np<br />
κpq = 2<br />
p − q2 , (4.11)<br />
on<strong>de</strong> Np é<br />
o vetor normal em p. Combinando as equações 4.10 e 4.11 e fazendo U = (p − q) =<br />
, é possível construir o seguinte sistema <strong>de</strong> n equações, on<strong>de</strong> n é o número <strong>de</strong> arestas<br />
ui vi<br />
adjacentes a p:<br />
<br />
ui vi<br />
<br />
<br />
u 2 i 2uivi v 2 i<br />
U ′ iIIsUi<br />
<br />
= κUi on<strong>de</strong> i = 1, 2, ..., n, (4.12)<br />
e<br />
f<br />
f<br />
g<br />
ui<br />
vi<br />
⎡ ⎤<br />
e<br />
⎢ ⎥<br />
⎣ f ⎦<br />
=<br />
=<br />
κUi ,<br />
κUi .<br />
(4.13)<br />
(4.14)<br />
g<br />
Este sistema po<strong>de</strong> ser resolvido para IIs usando mínimos quadrados [Chen and Schmitt, 1992].<br />
Comparando este conjunto <strong>de</strong> equações com aquele obtido pela aproximação <strong>de</strong> superfícies quadráti-<br />
cas, verifica-se que os dois diferem apenas no tipo <strong>de</strong> curvas aproximadas na direção <strong>de</strong> cada aresta:<br />
parábolas, no caso da aproximação por superfícies quadráticas; círculos, na aproximação pela cur-<br />
vatura normal. Dessa forma, a aproximação pela curvatura normal possui as mesmas <strong>de</strong>ficiências<br />
da aproximação por superfícies analíticas. Rusinkiewicz [2004] <strong>de</strong>staca como principal <strong>de</strong>ficiência<br />
<strong>de</strong>ssas técnicas a ambigüida<strong>de</strong> no cálculo da curvatura em configurações <strong>de</strong> geometria com vértices<br />
coinci<strong>de</strong>ntes com a interseção <strong>de</strong> duas linhas. Em tais regiões, tanto uma superfície plana como<br />
hiperbólica se ajustam ao conjunto <strong>de</strong> pontos.<br />
Aproximação pela média do tensor <strong>de</strong> curvatura<br />
Esta abordagem é baseada na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estimar um tensor <strong>de</strong> curvatura para cada aresta e<br />
realizar uma média entre os tensores calculados para todas as arestas contidas em uma região da malha<br />
em torno <strong>de</strong> um vértice p. Consi<strong>de</strong>ra-se que, para cada aresta E <strong>de</strong> uma malha triangular, há uma<br />
curvatura mínima e máxima associada, sendo que a curvatura mínima encontra-se na direção da aresta<br />
e a curvatura máxima na direção perpendicular que cruza a aresta ao longo do plano tangente. Tal<br />
condição permite <strong>de</strong>finir um tensor para cada ponto da aresta. A média entre os tensores calculados<br />
para as arestas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma região em torno <strong>de</strong> p é dada por: