Uma Arquitetura de Suporte a Interações 3D ... - DCA - Unicamp
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4.1 Estimativas em superfícies discretas 63<br />
da segunda forma fundamental, curvaturas principais, direções principais e <strong>de</strong>rivada das curvaturas.<br />
Através da comparação com outras técnicas, também mostramos a robustez <strong>de</strong> nosso método em ma-<br />
lhas amostradas <strong>de</strong> forma irregular. Tanto quanto na computação <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m,<br />
essas proprieda<strong>de</strong>s adicionais são calculadas para cada vértice e interpoladas linearmente para cada<br />
pixel das primitivas rasterizadas.<br />
O restante <strong>de</strong>ste capítulo está organizado da seguinte forma: a seção 4.1 apresenta uma revisão<br />
bibliográfica dos métodos mais utilizados para realizar estimativas <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> geometria di-<br />
ferencial, a seção 4.2 apresenta nossas propostas <strong>de</strong> algoritmos <strong>de</strong> estimativa <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
geometria diferencial segundo os requisitos necessários para a a<strong>de</strong>quação no contexto da arquitetura<br />
<strong>de</strong> suporte a tarefas <strong>de</strong> interação <strong>3D</strong>, e na seção 4.3 apresentamos resultados <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> eficiência e<br />
robustez <strong>de</strong> nossos algoritmos em comparação com as técnicas anteriores <strong>de</strong>scritas na seção 4.1.<br />
Para manter uma uniformida<strong>de</strong> na apresentação <strong>de</strong> trechos <strong>de</strong> códigos dos sha<strong>de</strong>rs neste capítulo,<br />
utilizamos apenas código em HLSL (High-Level Sha<strong>de</strong>r Language) [Microsoft, 2006].<br />
4.1 Estimativas em superfícies discretas<br />
Nesta seção revisamos as principais técnicas existentes na literatura sobre a estimativa <strong>de</strong> elemen-<br />
tos <strong>de</strong> geometria diferencial em superfícies discretas, particularmente em malhas triangulares.<br />
4.1.1 Elementos <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m<br />
Os elementos <strong>de</strong> geometria diferencial <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m são as quantida<strong>de</strong>s obtidas das primeiras<br />
<strong>de</strong>rivadas parciais da equação paramétrica da superfície, tais como o vetor normal, vetores tangentes<br />
das curvas coor<strong>de</strong>nadas da superfície e tensor métrico. Na arquitetura proposta utilizamos estimativas<br />
<strong>de</strong> vetor normal e vetores tangentes alinhados <strong>de</strong> acordo com a parametrização das coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong><br />
textura.<br />
Vetor normal<br />
O vetor normal a uma face triangular não <strong>de</strong>generada é obtido através do produto vetorial entre<br />
quaisquer dois vetores tangentes distintos sobre a face (e.g., dois vetores coinci<strong>de</strong>ntes com as arestas<br />
do triângulo). Ao consi<strong>de</strong>rar que a malha triangular aproxima uma superfície suave, é necessário<br />
<strong>de</strong>finir um vetor normal em cada vértice <strong>de</strong> tal modo que este vetor aproxime o vetor normal da<br />
superfície suave em tais pontos.<br />
Se a superfície é <strong>de</strong>scrita por uma função explícita, implícita ou paramétrica, o vetor normal a<br />
qualquer vértice po<strong>de</strong> ser calculado analiticamente. Infelizmente, este não é o caso em aplicações