17.04.2013 Views

boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

termos do artigo 267 do Novo Código Civil. Rejeitada a argüição de litisconsórcio<br />

ativo nec<strong>es</strong>sário.<br />

A sentença não previu incidência de juros remuneratórios durante todo o período<br />

da apuração dos cálculos. Também não foram realizados cálculos de liquidação<br />

contemplando a aplicação de juros remuneratórios naquela forma. Por isso, falta<br />

inter<strong>es</strong>se recursal no qu<strong>es</strong>tionamento pertinente aos juros remuneratórios. D<strong>es</strong>sa<br />

forma, quando forem elaborados cálculos de liquidação, somente poderão ser<br />

incluídos juros remuneratórios no mês em que ocorreram os expurgos, fato que<br />

afasta a possibilidade de aplicação da tabela de coeficient<strong>es</strong> Poupança Integral,<br />

normalmente utilizada pela Contadoria.<br />

Recurso improvido. Sem condenação em honorários advocatícios, porque a<br />

recorrida não <strong>es</strong>tá assistida por advogado.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os membros da Turma<br />

Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Espírito Santo<br />

negar provimento ao recurso.<br />

108 - 2008.50.53.000381-3/01 UNIÃO FEDERAL (PROCDOR: GUSTAVO DE<br />

RESENDE RAPOSO.) x ADEMIR MORGAN DE OLIVEIRA (ADVOGADO:<br />

WESLEY LOUREIRO DA CUNHA.).<br />

E M E N T A<br />

TRIBUTÁRIO. VEREADOR. RESTITUIÇÃO DE VALORES RECOLHIDOS A<br />

TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PRESCRIÇÃO. TESE DOS<br />

CINCO MAIS CINCO ANOS. QUESTÃO DE FATO NOVA. IMPOSSIBILIDADE DE<br />

INOVAR CAUSA DE PEDIR NA FASE RECURSAL. PRECLUSÃO.<br />

O prazo de pr<strong>es</strong>crição da ação de repetição de indébito de <strong>tr</strong>ibutos sujeitos a<br />

lançamento por homologação é de cinco anos a contar da homologação, que, se<br />

tácita, ocorre depois de <strong>tr</strong>anscorridos cinco anos do fato gerador (t<strong>es</strong>e dos cinco<br />

mais cinco anos). Quando a homologação é tácita, o prazo de pr<strong>es</strong>crição<br />

corr<strong>es</strong>ponde a dez anos contados a partir do fato gerador.<br />

A Corte Especial do Superior Tribunal de <strong>Justiça</strong>, ao apreciar Incidente de<br />

Inconstitucionalidade no ERESP 644.736/PE, na s<strong>es</strong>são de 06/06/2007, declarou<br />

inconstitucional a expr<strong>es</strong>são ‘observado, quanto ao art. 3º, o disposto no art. 106, I,<br />

da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional’, constante<br />

do art. 4º, segunda parte, da Lei Complementar nº 118. Tratando-se de preceito<br />

normativo modificativo, e não simpl<strong>es</strong>mente interpretativo, o art. 3º da LC 118/2005<br />

só pode ter eficácia prospectiva, incidindo apenas sobre situaçõ<strong>es</strong> que venham a<br />

ocorrer a partir da sua vigência. O artigo 4º, segunda parte, da LC 118/2005, que<br />

determina a aplicação re<strong>tr</strong>oativa do seu art. 3º, para alcançar inclusive fatos<br />

passados, ofende o princípio constitucional da autonomia e independência dos<br />

poder<strong>es</strong> (CF, art. 2º) e o da garantia do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e<br />

da coisa julgada (CF, art. 5º, XXXVI). A Lei Complementar nº 118/2005 só regula<br />

os fatos ocorridos a partir de 09/06/2005 (120 dias após a publicação, conforme<br />

art. 4º da lei).<br />

Quanto à possibilidade de r<strong>es</strong>tituição adminis<strong>tr</strong>ativa, a qu<strong>es</strong>tão suscitada pela<br />

recorrente é nova, porque não foi argüida na cont<strong>es</strong>tação nem debatida ant<strong>es</strong> da<br />

sentença. O recurso inominado fica r<strong>es</strong><strong>tr</strong>ito às qu<strong>es</strong>tõ<strong>es</strong> alegadas e provadas<br />

ant<strong>es</strong> da sentença. Não é admissível inovar a causa de pedir na fase recursal. As<br />

qu<strong>es</strong>tõ<strong>es</strong> de fato não propostas no juízo inferior só podem ser conhecidas se a<br />

parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior (art. 517 do CPC),<br />

não sendo <strong>es</strong>se o caso, já que o requerimento adminis<strong>tr</strong>ativo havia sido noticiado<br />

d<strong>es</strong>de a petição inicial. Haveria fato novo, passível de ser conhecido em sede<br />

recursal, se a recorrente comprovasse a efetiva r<strong>es</strong>tituição do <strong>tr</strong>ibuto em sede<br />

adminis<strong>tr</strong>ativa. Qu<strong>es</strong>tão prejudicada pela preclusão.<br />

Recurso improvido. Sem custas, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.289/96.<br />

Condenação do recorrente em honorários advocatícios, arbi<strong>tr</strong>ados em 10% do<br />

valor da condenação.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os membros da Turma<br />

Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Espírito Santo<br />

negar provimento ao recurso.<br />

109 - 2009.50.54.000253-6/01 MARIA JOSE UMBERLINO DE SOUZA<br />

(ADVOGADO: FREDERICO AUGUSTO MACHADO, JULIARDI ZIVIANI, JULIANA<br />

PENHA DA SILVA, JULIANA CARDOZO CITELLI, CYNTHIA MARIA SOARES

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!