boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal
boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal
boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
RELACIONADOS<br />
130 - 2009.50.50.001528-3/01 FRANCISCA OLIVEIRA LIMA (DEF.PUB: LUCIANO<br />
ANTONIO FIOROT.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS<br />
(PROCDOR: JOAO CARLOS DE GOUVEIA FERREIRA DOS SANTOS.).<br />
E M E N T A<br />
PREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO-DOENÇA – APOSENTADORIA POR INVALIDEZ -<br />
AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORAL – LAUDO MÉDICO PERICIAL –<br />
SENTENÇA MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.<br />
Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora em face da sentença<br />
de fls.43/44, que julgou improcedente o seu pedido de conc<strong>es</strong>são do benefício de<br />
auxílio-doença e/ou aposentadoria por invalidez. Alega o recorrente, em suas<br />
razõ<strong>es</strong> recursais, que a incapacidade laborativa da autora persiste até a pr<strong>es</strong>ente<br />
data, ficando impedida de prover o próprio sustento. O INSS apr<strong>es</strong>entou<br />
con<strong>tr</strong>arrazõ<strong>es</strong>, pugnando pela manutenção da sentença.<br />
Ao se analisar o conjunto probatório pr<strong>es</strong>ente nos autos, verifica-se, consoante<br />
perícia médica de fls.26/31, que a parte autora apr<strong>es</strong>enta “quadro de ar<strong>tr</strong>ose<br />
discretíssima de coluna cervical e lombar, sem compr<strong>es</strong>são nervosa e<br />
clinicamente normal”, não se encon<strong>tr</strong>ando incapacitada para o <strong>tr</strong>abalho, <strong>es</strong>tando<br />
apta para continuar exercendo sua atividade habitual, qual seja, a de merendeira<br />
de <strong>es</strong>cola.<br />
Vale r<strong>es</strong>salvar quanto aos laudos particular<strong>es</strong> apr<strong>es</strong>entados, o teor do Enunciado<br />
08 da Turma Recursal do Espírito Santo: “O laudo médico particular é prova<br />
unilateral, enquanto o laudo médico pericial produzido pelo juízo é, em princípio,<br />
imparcial. O laudo pericial, sendo conclusivo a r<strong>es</strong>peito da plena capacidade<br />
laborativa, há de prevalecer sobre o particular”.<br />
Não havendo incapacidade, não merecem guarida os argumentos expostos nas<br />
razõ<strong>es</strong> recursais. Diante de tudo o que foi exposto, tomo como razão de decidir os<br />
m<strong>es</strong>mos fundamentos da sentença.<br />
Sentença mantida. Recurso conhecido e improvido.<br />
Custas ex lege. Sem condenação em honorários advocatícios, uma vez que o<br />
recorrente é beneficiário da assistência judiciária gratuita.<br />
A C Ó R D Ã O<br />
Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma<br />
Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Espírito Santo,<br />
por unanimidade, conhecer e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO,<br />
na forma da ementa constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />
131 - 2008.50.50.002737-2/01 ANTONIO DE JESUS SILVA (ADVOGADO: DALVA<br />
MARIA DE ANDRADE.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS<br />
(PROCDOR: ROSEMBERG ANTONIO DA SILVA.).<br />
E M E N T A<br />
PREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO-DOENÇA – INEXISTÊNCIA DE NULIDADE DA<br />
SENTENÇA – DESNECESSIDADE DE NOVA PERÍCIA – AUSÊNCIA DE<br />
INCAPACIDADE LABORAL – LAUDO MÉDICO PERICIAL – SENTENÇA<br />
MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.<br />
Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora em face da sentença<br />
de fls. 93/94 que julgou improcedente o seu pedido de r<strong>es</strong>tabelecimento do<br />
benefício de auxílio-doença. Alega o recorrente, em suas razõ<strong>es</strong> recursais, a<br />
nulidade da sentença, devido à ausência de relatório e de fundamentação. Aduz<br />
também a nulidade da perícia, por ter sido feita por médico sem <strong>es</strong>pecialidade. Ao<br />
final, pugnou pela modificação da sentença, já que preenche todos os requisitos<br />
para a conc<strong>es</strong>são do benefício.<br />
Não merece prosperar o argumento de nulidade da sentença. Em sede de juizado<br />
<strong>es</strong>pecial, o relatório <strong>es</strong>tá dispensado, por força do art. 38 da Lei 9.099/95 que<br />
assim dispõe: “A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com<br />
breve r<strong>es</strong>umo dos fatos relevant<strong>es</strong> ocorridos em audiência, dispensado o relatório”.<br />
E a fundamentação, ap<strong>es</strong>ar de sucinta, encon<strong>tr</strong>a-se pr<strong>es</strong>ente na sentença a quo.<br />
A alegação de que a <strong>es</strong>pecialidade do perito tinha que ser na área de ortopedia<br />
também não merece prosperar. De fato, o médico d<strong>es</strong>ignado pelo juízo para a