17.04.2013 Views

boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

DA PENHA SEGAL.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS<br />

(PROCDOR: SIMONE LENGRUBER DARROZ ROSSONI.).<br />

E M E N T A<br />

PREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO-DOENÇA – APOSENTADORIA POR INVALIDEZ –<br />

AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORAL – LAUDO MÉDICO PERICIAL –<br />

SENTENÇA MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.<br />

Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora em face da sentença<br />

de fl.85, que julgou improcedente o seu pedido de conc<strong>es</strong>são do benefício de<br />

auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez. Alega o recorrente, em suas razõ<strong>es</strong><br />

recursais, que <strong>tr</strong>abalhador rural não é sua atividade habitual e nem a que exercia<br />

no momento que seu benefício foi c<strong>es</strong>sado. Alega, ainda, que vem exercendo a<br />

atividade de <strong>tr</strong>abalhador rural como meio de sobrevivência. O INSS manif<strong>es</strong>tou-se,<br />

em con<strong>tr</strong>arrazõ<strong>es</strong>, pugnando pela manutenção da sentença de piso.<br />

A conc<strong>es</strong>são do benefício de auxílio-doença exige que o demandante atenda aos<br />

requisitos legais dispostos pelo art. 59 da Lei nº 8.213/90, quais sejam: ostentar a<br />

qualidade de segurado, atender a carência de 12 con<strong>tr</strong>ibuiçõ<strong>es</strong> mensais e, ainda,<br />

<strong>es</strong>tar incapacitado para o <strong>tr</strong>abalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15<br />

dias consecutivos.<br />

O recorrente teve vários vínculos empregatícios, tendo <strong>tr</strong>abalhado como armador,<br />

vigia e servente na cons<strong>tr</strong>ução civil. A atividade que mais foi exercida por ele é a<br />

de armador da cons<strong>tr</strong>ução civil. Atualmente exerce a atividade de <strong>tr</strong>abalhador rural.<br />

Ao se analisar o conjunto probatório pr<strong>es</strong>ente nos autos, verifica-se, consoante<br />

perícia médica de fls.66/71, que, muito embora o autor apr<strong>es</strong>ente deficiência<br />

auditiva do tipo neurossensorial, em grau severo, com incapacidade<br />

multiprofissional, o m<strong>es</strong>mo não se encon<strong>tr</strong>a incapacitado para o <strong>tr</strong>abalho, <strong>es</strong>tando<br />

apto ao exercício da atividade que exerce atualmente, qual seja, a de lavrador.<br />

Ademais, m<strong>es</strong>mo incapaz para a atividade de armador da cons<strong>tr</strong>ução civil, o<br />

benefício não poderia ser concedido nem m<strong>es</strong>mo até a data em que passou a<br />

d<strong>es</strong>empenhar a atividade de lavrador, já que o perito médico não soube informar a<br />

data do início da incapacidade (r<strong>es</strong>posta ao qu<strong>es</strong>ito 11 – fl.68).<br />

Não havendo incapacidade para a atividade que atualmente exerce, não merecem<br />

guarida os argumentos expostos nas razõ<strong>es</strong> recursais. Diante de tudo o que foi<br />

exposto, não merece qualquer reforma a sentença.<br />

Sentença mantida. Recurso conhecido e improvido.<br />

Custas ex lege. Sem condenação em honorários advocatícios, uma vez que o<br />

recorrente é beneficiário da assistência judiciária gratuita.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma<br />

Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Espírito Santo,<br />

por unanimidade, conhecer e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO,<br />

na forma da ementa constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />

134 - 2006.50.50.004853-6/01 ALCANTARO FRANCISCO NUNES (ADVOGADO:<br />

MANOEL FELIX LEITE.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS<br />

(PROCDOR: Marcelo Camata Pereira.).<br />

EMENTA<br />

PREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO-DOENÇA – INCAPACIDADE LABORATIVA<br />

TEMPORÁRIA – NECESSIDADE DE TRATAMENTO – RECURSO CONHECIDO<br />

E PARCIALMENTE PROVIDO – SENTENÇA REFORMADA.<br />

1. Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora em face da sentença<br />

de fl.127, que julgou improcedente o seu pedido de conc<strong>es</strong>são do benefício de<br />

aposentadoria por invalidez. Alega a parte recorrente, em suas razõ<strong>es</strong> recursais,<br />

que constam nos autos documentos que comprovam sua incapacidade total e<br />

definitiva. O INSS manif<strong>es</strong>tou-se, em con<strong>tr</strong>arrazõ<strong>es</strong>, pugnando pela manutenção<br />

da sentença de piso.<br />

2. O auxílio-doença será devido ao segurado que, uma vez cumprido a carência<br />

pela lei exigida, ficar incapacitado para o seu <strong>tr</strong>abalho ou para a sua atividade<br />

habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos (artigo 59 da Lei 8.213/91).<br />

3. O autor foi submetido a perícia médica, onde ficou constatado que o m<strong>es</strong>mo<br />

apr<strong>es</strong>enta “Síncop<strong>es</strong> por difusão autonômica (disautonomia)”, com “perdas dos<br />

sentidos com palidez e tontura” (r<strong>es</strong>postas aos qu<strong>es</strong>itos A e D – fl.74). O laudo<br />

médico r<strong>es</strong>salta que “há, no momento, incapacidade para o <strong>tr</strong>abalho” (r<strong>es</strong>posta ao

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!