boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal
boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal
boletim tr/es 2010.144 - Justiça Federal
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ealização d<strong>es</strong>sa perícia não é <strong>es</strong>pecializado em ortopedia, mas é um profissional<br />
capacitado, podendo se pronunciar sobre qualquer patologia, em qualquer área<br />
médica. Portanto, não há o que se falar em falta de capacitação do perito, já que<br />
<strong>es</strong>te é um profissional da saúde, imparcial e competente para efetuar os exam<strong>es</strong> e<br />
emitir os diagnósticos.<br />
Por fim, ao se analisar o conjunto probatório pr<strong>es</strong>ente nos autos, verifica-se,<br />
consoante perícia médica de fls.60/61, que, embora a parte autora apr<strong>es</strong>ente<br />
“lombagia”, a m<strong>es</strong>ma não se encon<strong>tr</strong>a incapacitada para o <strong>tr</strong>abalho, <strong>es</strong>tando apta<br />
ao exercício de sua atividade habitual<br />
Não havendo nulidade, nem incapacidade laboral, não merecem guarida os<br />
argumentos expostos nas razõ<strong>es</strong> recursais. Diante de tudo o que foi exposto, tomo<br />
como razão de decidir os m<strong>es</strong>mos fundamentos da sentença.<br />
Sentença mantida. Recurso conhecido e improvido<br />
Custas ex lege. Sem condenação em honorários, visto que a autora é beneficiária<br />
da assistência jurídica gratuita.<br />
A C Ó R D Ã O<br />
Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma<br />
Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Espírito Santo,<br />
conhecer e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, na forma da<br />
ementa constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />
132 - 2006.50.50.002116-6/01 ROSELY MESQUITA ABREU (ADVOGADO:<br />
MARCELOS FERNANDES TEIXEIRA MELLO.) x INSTITUTO NACIONAL DO<br />
SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: GUSTAVO CABRAL VIEIRA.).<br />
E M E N T A<br />
PREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO-DOENÇA – AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE<br />
LABORAL – LAUDO MÉDICO PERICIAL – INOCORRÊNCIA DE LITIGÂNCIA DE<br />
MÁ-FÉ – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.<br />
Trata-se de recurso inominado interposto pela autora em face da sentença de<br />
fls.69/70 que julgou improcedente o seu pedido de conc<strong>es</strong>são do benefício do<br />
auxílio-doença. Alega a demandante, em suas razõ<strong>es</strong> recursais, o seu<br />
inconformismo com a decisão adminis<strong>tr</strong>ativa que, muito embora tenha reconhecido<br />
a incapacidade, negou-lhe o benefício pela falta de qualidade de segurada. Ao<br />
final, requereu fixação de multa por litigância de má-fé ao INSS e a reforma da<br />
sentença.<br />
Inicialmente, cabe <strong>es</strong>clarecer que os motivos que levaram à improcedência do<br />
pedido da autora são diferent<strong>es</strong> das razõ<strong>es</strong> que levaram o INSS a negar o<br />
benefício da autora. O recurso interposto pela autora pretende a reforma da<br />
sentença, que analisou o conjunto probatório produzido e julgou o pleito de<br />
conc<strong>es</strong>são do auxílio-doença. Não cabe, na pr<strong>es</strong>ente fase recursal, rediscutir a<br />
decisão adminis<strong>tr</strong>ativa.<br />
Pois bem, compulsando os autos, verifica-se que, de fato, a parte autora possui<br />
qualidade de segurada, mas, consoante perícia médica de fls.32/34 e 63, constato<br />
que, embora a parte autora apr<strong>es</strong>ente hipertensão e dificuldade de deambulação,<br />
a m<strong>es</strong>ma não se encon<strong>tr</strong>a incapacitada para o <strong>tr</strong>abalho, <strong>es</strong>tando apta ao exercício<br />
de sua atividade habitual.<br />
Quanto à litigância de má-fé, <strong>es</strong>ta não se configura, visto que não <strong>es</strong>tá pr<strong>es</strong>ente<br />
nenhuma das situaçõ<strong>es</strong> previstas nos incisos do art.17 do Código de Proc<strong>es</strong>so<br />
Civil.<br />
Não havendo incapacidade, não merecem guarida os argumentos expostos nas<br />
razõ<strong>es</strong> recursais. Diante de tudo o que foi exposto, tomo como razão de decidir os<br />
m<strong>es</strong>mos fundamentos da sentença.<br />
Sentença mantida. Recurso conhecido e improvido<br />
Custas ex lege. Sem condenação em honorários, visto que a autora é beneficiária<br />
de assistência jurídica gratuita.<br />
A C Ó R D Ã O<br />
Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma<br />
Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Espírito Santo<br />
conhecer e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, na forma da<br />
ementa constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />
133 - 2007.50.50.000106-8/01 JOSE RAIMUNDO DA SILVA (DEF.PUB: LIDIANE