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Weekend 1197 : Plano 56 : 1 : P.gina 1- - Económico

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Execução de projectos tem de acelerar<br />

A secretária de Estado do Ordenamento do Território, Fernanda do<br />

Carmo, defendeu ontem que Portugal precisa de “entrar em velocidade<br />

de cruzeiro” na execução de projectos já aprovados no âmbito da<br />

Política de Cidades, apoiados por fundos comunitários. “Estamos no<br />

bom caminho” em termos de aprovação de candidaturas mas “é preciso<br />

que consigamos agora entrar em velocidade de cruzeiro na execução”,<br />

disse, citada pela agência Lusa.<br />

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AS OITO DEFINIÇÕES DO DICIONÁRIO DO QUE É UM SINAL<br />

A primeira forma que o Governo tem de<br />

recordar que está determinado a melhorar<br />

as contas públicas é através do<br />

seu discurso. “Mesmo que não esteja<br />

no texto do Orçamento, Sócrates pode<br />

fazer um discurso de apresentação do<br />

documento onde deve afirmar que Portugal<br />

tem um problema de défice orçamental<br />

acima da média da União Europeia<br />

e que vai seguir as indicações de<br />

Sábado 19 Dezembro 2009 <strong>Weekend</strong> — <strong>Económico</strong> 21<br />

“Coisa que chama outra à memória, que a recorda, que a faz lembrar”<br />

“Manifestação exterior do que se pensa, do que se quer”<br />

É fundamental que Teixeira dos<br />

Santos diga exactamente o<br />

caminho a seguir. É deste plano<br />

que as agências de rating estão à<br />

espera para decidir se mantêm a<br />

notaçãodadívidadaRepública.<br />

“Gesto convencionado para servir de advertência”<br />

Outra forma de dar um sinal, seria<br />

mostrar um cartão vermelho<br />

aos desperdícios. “A gestão hospitalar<br />

tem de ser revista, temos<br />

sinais de descontrolo”, diz a deputada<br />

do CDS, Assunção Cristas.<br />

“Indício, vestígio, rastro, traço”<br />

Um sinal também pode revelar o que o<br />

futuro reserva. Para o economista João<br />

Loureiro, como o Governo se comprometeu<br />

em não aumentar impostos, a alternativa<br />

poderá ser reduzir a despesa<br />

José Gusmão, do BE, defende que<br />

as parcerias público-privadas devem<br />

ser repensadas e lembra a<br />

experiência “mal sucedida” do<br />

Amadora-Sintra. Outra forma de<br />

mostrar rigor seria “racionalizar<br />

Mesmo que cortar a despesa já<br />

em 2010 seja difícil, há que dar<br />

indícios do que se quer fazer: “era<br />

preciso haver disciplina na gestão<br />

da frota dos automóveis do<br />

Estado”, defende Francisco Van<br />

“O que revela causa oculta ou ainda não declarada”<br />

“Rótulo, letreiro, etiqueta”<br />

Se há rótulo que o Governo tem<br />

interesse em colocar no próximo<br />

Orçamento é que consegue reunir<br />

o apoio da oposição, pois essa é a<br />

única forma de garantir que será<br />

cumprido. A palavra de ordem será<br />

“Presságio”<br />

“A frota automóvel<br />

do Estado deveria<br />

ser gerida de outra<br />

forma e manter-se<br />

os mesmo carros<br />

por mas de quatro<br />

anos”, diz<br />

Van Zeller.<br />

Este é dos sinais mais claros: os<br />

aumentos dos funcionários<br />

públicos deverão ser moderados<br />

no próximo ano. “Seria um sinal<br />

que abrangia 700 mil pessoas”,<br />

defende o presidente da CIP,<br />

Também aqui é preciso uma prova<br />

agora para que se acredite que o<br />

contrato firmado com a Comissão<br />

Europeia (reduzir o défice para o<br />

limite dos 3% até 2013) vai<br />

mesmo ser cumprido. João<br />

“O Orçamento de<br />

2010 deve ter uma<br />

meta de défice<br />

ligeiramente inferior<br />

ao valor de 2009,<br />

mesmo que seja só<br />

um ponto”, diz João<br />

Loureiro.<br />

fiscal. “O Governo pode reduzir ou cortar<br />

deduções ou subsídios fiscais já no<br />

OE de 2010 e dessa forma não altera o<br />

défice do próximo ano, mas dá um sinal<br />

de melhoria para 2011”, explica o pro-<br />

pacificar a tensão política actual. O<br />

economista Alberto Castro sugere<br />

“um pacto estratégico de longo<br />

prazo com o PSD, que tenha o<br />

patrocínio de Cavaco Silva”, para a<br />

economia.<br />

Francisco Van Zeller. “Poderia,<br />

por exemplo, congelar a maior<br />

parte dos salários e atender só<br />

aos do nível mais baixo”, sugere<br />

ainda o representante dos<br />

patrões. O discurso vai ao<br />

Bruxelas”, diz o politólogo Costa Pinto.<br />

“Deve mesmo sublinhar este ponto”,<br />

defende o especialista que considera<br />

que esta é uma forma de lembrar que o<br />

Governo está empenhado<br />

“Não pedimos apenas sinais, mas<br />

antes um plano concreto e com<br />

metas temporais que mostre como<br />

oGovernovaireduzirodéfice<br />

orçamental”, explicou fonte oficial<br />

da Standard & Poor’s.<br />

a gestão das infra-estruturas<br />

existentes”, acrescenta o fiscalista<br />

Miguel Caetano de Freitas,<br />

defendendo que devem ser reavaliadas<br />

os investimentos programados.<br />

Zeller, presidente da<br />

Confederação da Indústria<br />

Portuguesa. Outra hipótese é<br />

“reduzir as despesas com<br />

assessoria externa”, lembra a<br />

deputada Assunção Cristas.<br />

fessor da Faculdade de Economia do<br />

Porto. José Gusmão defende que se<br />

deveria caminhar para o fim dos offshores<br />

e Assunção Cristas lembra que nem<br />

todas as SCUT são obrigatórias.<br />

“Não há outra forma<br />

se não o Governo<br />

realizar um repto ao<br />

maior partido da<br />

oposição para que o<br />

apoie no Orçamento<br />

de 2010”, diz Costa<br />

Pinto.<br />

encontro do que já foi pedido<br />

tanto pelo Fundo Monetário<br />

Internacional, como pelo Banco<br />

de Portugal, que disse que os<br />

aumentos não deveriam ir além<br />

dos1%ou1,5%.<br />

“Valores que o comprador dá ao vendedor para segurança do contrato”<br />

“O nível da despesa<br />

edareceitanão<br />

deveria ultrapassar<br />

em 2010, no<br />

máximo, o<br />

verificado este<br />

ano”, defende<br />

Alberto Castro.<br />

Loureiro sugere uma regra de<br />

controlo da despesa na Lei de<br />

Enquadramento Orçamental e<br />

Alberto Castro propõe o<br />

congelamento do nível das<br />

despesas e taxas.

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