Weekend 1197 : Plano 56 : 1 : P.gina 1- - Económico
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Miguel Relvas<br />
Militante do PSD e<br />
apoiante de Pedro<br />
Passos Coelho<br />
“O problema do PSD é de<br />
liderança. Os militantes exigem<br />
e os portugueses desejam uma<br />
liderança que construa uma<br />
nova alternativa para Portugal.<br />
Acho estranho que alguns<br />
tenham tanta pressa num<br />
congresso e tão pouca em<br />
realizar eleições”.<br />
CDS aprova medidas anti-crise para agricultura<br />
O Parlamento aprovou ontem um projecto de resolução do CDS-PP<br />
com “medidas de efeito rápido” para responder à crise na agricultura,<br />
com os votos favoráveis do CDS, PSD e PCP e PEV e abstenção do PS<br />
e do Bloco de Esquerda. A ideia é que os apoios cheguem aos<br />
agricultores mais depressa. O líder do CDS, Paulo Portas, considerou<br />
insuficientes as medidas já tomadas pelo Governo, como a “energia<br />
verde, o apoio ao gasóleo e a linha de crédito anunciada”.<br />
João de Deus<br />
Pinheiro<br />
Militante do PSD<br />
“Acho que o congresso<br />
extraordinário proposto por<br />
Santana Lopes é uma excelente<br />
ideia, não só para se reflectir<br />
sobre o próprio PSD como<br />
também sobre o país. Acho que<br />
é uma excelente proposta”,<br />
considera João de Deus<br />
Pinheiro.<br />
Paulo Figueiredo<br />
António Nogueira<br />
Leite<br />
Economista e<br />
militante do PSD<br />
“Acho que faz sentido uma<br />
reflexão, mas esta é mais uma<br />
das habituais provas de vida do Dr.<br />
Santana Lopes. Até haver alguma<br />
substância é o estilo habitual,<br />
nada que não conheçamos<br />
ao fim de 30 anos. Estava<br />
afastado de tudo, é uma forma<br />
de mostrar que ainda existe”.<br />
Sábado 19 Dezembro 2009 <strong>Weekend</strong> — <strong>Económico</strong> 27<br />
Congresso em<br />
Março adiará<br />
eleições directas<br />
Proposta de Santana Lopes<br />
aponta princípio de Março para<br />
realização do Congresso.<br />
Márcia Galrão<br />
marcia.galrao@economico.pt<br />
O pontapé de saída está dado,<br />
agora falta apenas convencer<br />
2.500 militantes a assinar o requerimento<br />
que ditará a convocação<br />
de um congresso extraordinário,<br />
como propõe Pedro Santana<br />
Lopes. Em declarações à<br />
Lusa, o ex-primeiro-ministro<br />
adiantou que prevê entregar na<br />
primeira quinzena de Janeiro as<br />
assinaturas necessárias e espera<br />
que este se realize “no princípio<br />
de Março”, apontando “5, 6 e 7<br />
ou 12, 13 e 14 de Março” como datas<br />
possíveis para a realização do<br />
congresso extraordinário que<br />
pretende fazer convocar. A partir<br />
da entrega das 2.500 assinaturas<br />
“o processo ao todo deve demorar<br />
cerca de 45 dias”, estimou.<br />
Santana Lopes propõe que na<br />
agenda desse congresso extraordinário<br />
do PSD esteja “a<br />
análise da situação política e<br />
eventuais alterações aos estatutos<br />
do partido”, que poderão alterar<br />
a forma de eleição do presidente<br />
do partido. Dois pontos<br />
que fazem parte das competências<br />
do Congresso Nacional, órgão<br />
supremo do partido, e estão<br />
explícitas nos estatutos. “Deve<br />
ser um congresso para estar<br />
tudo em causa e estarmos todos<br />
em causa, para analisar o passado<br />
e falar do presente, para<br />
construir o futuro”, acrescentou<br />
Santana Lopes, afastando<br />
para já qualquer candidatura<br />
sua à liderança do partido.<br />
Após o Conselho Nacional<br />
ter remetido para depois da<br />
discussão do Orçamento do Estado<br />
para 2010 a convocação<br />
das eleições directas, o congresso<br />
pode vir baralhar estas<br />
contas. É que até aqui tem-se<br />
apontado exactamente para<br />
Marçocomoadatamaisprovável<br />
para o sufrágio.<br />
Se as datas avançadas por Pedro<br />
Santana Lopes forem aceites,<br />
a eleição directa será provavelmente<br />
adiada para Abril ou<br />
Maio. Exactamente em cima do<br />
período em que o Presidente da<br />
República voltará a ter poder<br />
para dissolver a Assembleia da<br />
República, o que a acontecer<br />
encontrará o PSD com uma<br />
nova liderança imaculada. Circunstâncias<br />
muito semelhantes<br />
às que conduziram José Sócrates<br />
à liderança do seu primeiro<br />
Governo.<br />
Nos bastidores do PSD esta<br />
coincidência não passa despercebidaeháquemacrediteque<br />
seria a estratégia perfeita para<br />
uma alternância de poder. Seja<br />
quem for o líder na altura, estará<br />
em condições reforçadas para<br />
discutir com o PS o Governo de<br />
Portugal, caso a situação de governabilidade<br />
do país se torne<br />
de tal forma insustentável que<br />
Cavaco resolva tomar uma atitude<br />
ou Sócrates decida ele próprio<br />
impor uma moção de confiança<br />
no Parlamento. ■<br />
“Deve ser um<br />
congresso para estar<br />
tudo em causa e<br />
estarmos todos em<br />
causa, para analisar<br />
o passado e falar<br />
do presente, para<br />
construir o futuro”,<br />
defende Santana<br />
Lopes.