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Cadeas deS, Pedro em Roma. 109
quelle dia ~, em que havia de temos a fcena,ôc o theatro,ôc
íair a morrer,como homem troquemíe as figuras : feja
íem nenhum temor, né cui- Chrifto o que efteja nas Cadado,
eftiveffe dormindo: In deas, ôc Pedro na tempeftalb.6.
ipfanotfeerat Petrtis dormiês. de. Naquella eícunffima
E fe paffarmos da terra ao noite, em que prenderão a
mar , naõ he cafo menos di- Chrifto feus inimigos,ôc nagno
de admiração, que cor- quelle mefmo lugar, em que
rendo fortuna a barca de Pe- foy prezo, corréo taõ fudro
com huma terrível tem- riofa tormenta a mefma barpeftade,
Chrifto, que hia na ca de Pedro, que a barca , o
mefma barca, também efti- piloto, ôc os companheiros ,
veffe dormindo: Ipfe vero todos eftiveraõ a pique de
Matt. dormiebat. Chrifto, ôcoVi- naufragar, ôc faltou pouco
8.24. gario de Chrifto ambos dor- que naõ pereceffem de todo.
nftndo? Chrifto dormindo Eque fez a Providencia de
no meyo da tempeftade, ôc Chrifto em taõ extremo pe-
Pedro dormindo no meyo rigo , ôc taõ univerfal ? EgoLttc.
das guardas, ôc das cadeas: ôc autem rogavi pro te : Eu, á\z t2 -y>
ambos com a morte à vifta , o Senhor , roguey por ti, ó
íem nenhum cuidado? Sim» Pedro.Por ti.Senhor meu:E
Na tépeftade dorme Chrif- pelos outros, porq naõ? Vòs
to, porque a barca eftà fegu- naõ diffeftes a todos: Omnes
ra na Providencia de Pedro; vos fcandalum patiemine in Mm
& nas Cadeas dorme Pedro y me, in ifta noãt ? . Pois fe o pe* * 1
porque Pedro eftà feguro na rigo, ôc a borrafca ameaça a
Providencia de Chrifto. De- todos, ôc a todos tem dorrobaixo
da Providencia de tado, porque fazeis oraçaõ ,
Chrifto dorme Pedro ao fom ôc rogais fó por Pedro ? Perdas
Cadeas, ôc debaixo da que Pedro eftava àProvidê-
Providencia de Pedro dor- cia de Chrifto , osoutros rime
Chrifto ao fom da tem- cavaõ à Providencia de Pepeftade
, ôc das ondas. dro. O mefmo Texto o diz: Lm.
113 E fe ifto que digo Ego autem rogavi pro te, utti.$z
iros parece fó Metaforajvol- non defiáat fidw tua: & tu
ali*