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Mandato 3-9
fez homem: In fimilkuâinem pofiçam fallou fépre o mefboninum
faãus , è habitu mo Chrifto : Non eft firvusf^
inventus ut homo : ôc fe def» maior domino fuo : fi me per»'''
fez} por que fendo Deos, ôc fequutifunt, (fy vos perfequen*
homem , fe fez fervo , ôc tur: ôchoje depois do meffazendofefervo,fedesfez,ôc
mo oâo do lavatorio: Vos? 0 *"aniquilou
a íy mefmo: Ex'f vocatisme, Magifter, (jDo» 1 * 1 *nanivit
fimetipfum , formam mine, (fy benedicttis,fum ete»
fervi actipiens Agora per- nim. Nem encontraó, antes
gunto: Quando fe fez Deos confirmaõ efta diftinçam as
homem, ôc quando fe fez íer» meímas palavras de S. Pau?
vo ? Fezíe homem na Encar- Io: as quaes dizem , que tonaçaõ,
ôc fezfe fervo no la- mou o Senhor a forma de
vatorio dos pès: logo na En- fervo, naõ fazendoíe , fenam
carnaçam fe fez, ôc no lava- feito homem : Formam fervi
torioíe desfez. Muitos Au- accipiens, in fimilitudinim bo*\
thores entendem todo efte minumfaãus: porque feito
Texto fó da encarnaçam , ôt homem na Encarneçam, toque
o fazerfe Deos homem, mou a fôrma de fervo, lavãfoy
juntamente fazerfe fer- do os pès aos homens. Exvo.
Mas efta interpretaçam preffa , Ôc exquifitamente
he imprópria, por naõ dizer Dionyfio Alexandrinc. Jefus
injuriofa à natureza humana. Chrifius Dominus , (fy Dem
O fer homem he indifferen- Apoftolorum , cum aecipijfet
te, ou para fer fervo, ou para formam fervi furgh à ctena ,
fer Senhor: ôc Chrifto, em (fr ponit ve Jumenta fuar, &
quanto homem , naõ fó foy linteo praánxtt fe: hac efi for».
Senhor, fenaó grande Se- ma firvi. A baixeza do ícrnhor.
Aflim o diffe o Anjo vo naõ he obra, ou injuria da
Tio mefmo dia da Encarna- natureza, íenaó da fortuna,
çam, annuncrando , quetm A natureza a todos os hoquanto
Deos, feria Fiiho do mens fez iguaes} a fortuna
Ahiflimo, ôtem quanto ho- hea que fez os altos, os baimem,
herdeiro do cetto de xos, ocos baixiífimos quaes
feu Pay David. Nefta fup* faõ os fervos. E efta foy a fineza