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2iz Sermdoda
ftilidade, ôc por guerra, que neceffarias as armas,ôc os exfó
podem fer os eftranhas, ôc ercitos para defender feus
os de fora. Ifto pofto, Ter- Eftados , ôc vingar as inju­
Ter- tullianoteve para fy, que nerias que lhe fizeffem, ou in»
tnll. Bhum Chriftam podia fer tcntaffem fazer feus inimi­
hofte : Criftianus nullius eft gos } efta mefma vingança
hoftis. Eperíiltindo coheré- dos inimigos julgou, que os
temente nefte feu parecer, excluía da Ley do Evange»
chegou a affirmar, que ne- lho,Ôc os fazia incapazes de
nhum Rey podia fer Chri fer Chriftaos: definindo co­
ftaõ, nem algum homem, q mo por conclufaõ evidente,
foffe Chriftam , podia fer que todo aquelle , que por
Rey: Si Chriftiani Catares efte modo fizeffe mal a feus
€ e
Jf poffent aut Cafares Chri­ inimigos, ôc por confequenftiani.
E que fundamento cia os nam amaffe} fe foffe
teve, ou podia ter efte anti* Rey , nam podia fer Chri»
quiííimo Autor, ôc de mui- ftaõ, ôc fe quizeffefer Chrito
faõ, ôc profundo juizo em ftaõ, havia de deixar de fer
outras matérias ( ao qual S. Rey.
Cypríano chamava o Me- 242 Efte erro de Ter»
ílre ) para enfinar hüa dou- tu lha no (que ainda hoje fetrina
tam alheia do que hoje guem os Hereges Anabapti*
fe pratica em toda a Chri- lias) fe refutou, Ôc desfez
ftandade 2 O fundamento publicamente dahi a cento
que teve, foy o exemplo da ôc vinte annos com a cõver-
humildade, ôc paciência de faõ , ôt bautifmo do Empera­
Chrifto, perfuadindofe, que dor Conftantino Magno, q
as armas do Chriftao nam foy o primeiro Príncipe
podiaõ fer a efpada que o Ghriftaõ que ouve no mun­
mefmo Senhor mandara emdo} o qual com tudo fendo
bainhara S.Pedro, fenam a convertido pelo mefmo Saõ
manfidaõ, ôc a paciência. E Pedro, nem por iffodefiftio
como via pelo conírario,que da guerra 3 ôc emprezas mili»
à obrigação, ôc officio dos tares,armando , como dan-
Reys? ôt Emperadores-eraõ tes 2 exércitos t dando bata-}