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4&s Sermaõ de
em os nam querer mandar, diante, como confta da fanem
fervir. grada Efcritura, raros foram
514 Cuidaò todos, que os que chegarão a ceoi an-
Sam Roque começou a fer nos, Ôc raríílimos os que os
A vogado da pefte , quando excederão. De forte que
no fim da vida cotava os a» antes de haver nomüdoíer*
pe fta dos cõ o final da Cruz, vir, nem mandar , viviaõos
Ôc he engano. Quando Sam homens oitocentos , nove»
Roque íe benzèo de fervir a centos, ôc mais annos} pohomens,
ôc mandar homens, rèm depois que eftas duas
entamhe que começou a ter peftes entrarão, depois qüe
imperio,naõ fobre huma,fe- os homens começarão huns
naõ fobre duas peites, huma a mandar, ôc outros a íervir,
qos he o mandar, outra q he nenhum ouve a quê a morte
© fervir.O fervir^Ôc o nadar nare» tiraffe as íete5ou as oito
ambos começaiaõ juntame- partes da vida. Everdadei»
te no domínio de Membrot. ramente,que íe os trabalhos,
Nelle começou o império, &osdefgoftosmataõ,naó he
ôc o. m elle a íervidaõ. Affim muito que o íervir , ôc o mão
nota Sam Jeronymo: Jtfuia daríejaôenfermidadesmorprimus
hic fuit, qui alios fibi taes. Eftas duas peftes curou
fer vire coegit, E eftedomi» Sam Roque em fy , naõ quersío
de Membrot quando co» rendo mandar, nem fervir a
meçou? Segundo a mais cer- homens} ôc também as pôde
ta chronologia, começou no curar em nós com feu exemanno
de Mil & novecentos pio , nam para que vivamos
ôc trinta ôc deus da criaçam nefta vida mais tempo , mas
do mundo, que foy o mefmo para que a vivamos com def*
asDo, em que nafcèo Abra» catiço,ôt fem defgoftos , que
ham. Agora noto eu, ôthe he a felicidade,ôcbemaven»
coufa muito digna de fe ad» turança,que nella íe pôde fó
vertir, quequandocom^çou alcançar.
oíiiandar,&: ofervir«entam §. VI.
fe encurtaram as vidas dos
homens, porque dalli por- 515 A bemaventurança
. ' " " "' " da