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2o Sermamâo
do ? recaindo, St tornando a depois do Bautífmo fe co*
cair, tinha negado a feu Mef- metteffem , foy a Confiffaõ
tre, naõ menos que tres ve- dos mefmos peccados. Por
zes. E fe os propofitos de ifto o Sacramento da Peninaõ
peccar acabaõ negando tenda fe chama fegunda ta#
a Chrifto, os que começàõ boa , em que o homem de-
peccando,ôc negado a Chrifto
, que fe pôde eíperar delles
? Ao peccado de Pedro
feguiofe depois o arrependimento,
porque foraõ propo­
íitos de naõ peccar, eftando
pois do naufrágio fe pôde
falvar. Mas aflim como feria
temeridade mais que grade
a daquelle, que voluntariamente
fe lançaffe ao mar
muy feguro de chegar ao
em graça; mas a quem pecca porto íobre huma taboa > Sc
com propofitos de fe arrepé- mayor temeridade ainda, fe
der depois, donde lhe ha de em confiança da mefma ta­
vir o arrependimento, fe o
nega, ôc dcímerece com o
mefmo peccado? Peccareis,
como peccais, mas naõ vos
arrepedereis, como promet»
tçaV
§.VI.
21 O quarto , & ultimo
boa fe foffe fempre engolfando
mais, ôt mais: atum o
fazem os que debaixo do
pretexto da Cófiffaõ fe preeipitaõ
a peccar, ôcdizedo:
Eu me confeffarey» multiplicaõ
peccados fobre peccados.
22 Naõ pretendo negar
com ifto, que o remédio da
motivo, com quéoshomens Confiffaõ naõ feja muito
fecegaõ, ôc naõ temem con- prõpto 1 , ôc muito fácil. Naõ
tinuar no peccado, pofto que he muito fácil remédio o de
conheçaõ fer enfermidade curar fó com palavras, ou
mortal, he a facilidade, ôc foffe in veta do pela fuperftipromptidaô
do remédio. O çaõ, ou pela arte • Pois defte
remédio* que Chrifto, Se- gênerohe,ôccõmuitogrannhor
noffo,condeícendendo des ventagens, o remédio da
com a fraqueza humana,dei* Confiffaõ. Naõ fó cura de
xou pata os peccados, que algumas feri dasjfenaõ de to»
' das