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SamRoqâè, 48?
da outra vida fegurou>a'&affii cõtrato,fí era das LeysiPor-
Ryque com a-íegunda , & que fendo Deos fupremoSemelhor
pai te da íua -reíolu» nhor « a ooem devemos obeçam
, q foy fervir íó a Deos. decer em tudo,dc tal m-antiíftonam
ha mifter difeurfo, ra nos quiz obrigar a fazer
nem prova} porque he Fè. o que nosmanda, que junta­
-las porque o íervir a Deos, mente íe obrigou, Ôc fez de»
ôc o íervir aos homens tudo vedor a fy mefmo de nos pa»
temnomedeíervir}vejamos gar o que fizermos. O que
fomente quam grande foy a fizermos, diffe} ôc diffe pouprudêeia
de Sam Roque em co. Naõ íò eftà obrigado
faber díftinguir efta equivo- Deos pelo mefmo contraio a
caçam , ôc quanta he a diffe- nos pagar o que fizermos,ferença,qUe
ha entre hum íer- naõ também o que nam fi-
Vir, ôc outro fervir}para que zermos. Os homens nas fuás
todos osquã fervem , ôc os q Leys, íe mataftes , ou furta»
mandaõ,queiraõ antes íervir lies, caftigaõvos} mas íe naõ
a Deos, ôc íò a Deos. matais,nem furtais, naõ vos
f}ió Os homens quan- daõ por iffo nada. Naõ aííim
do mandão) Ôc mais íetem Deos. Naõ fó vos remuneo
mando íupremo ) ou íeja ra quando fazeis o que vos
ingratidão natural,ou íube- mandar fazer, fenam també
rania, nem eftimaõ, nem pa» quando naõ fazeis o que vos
gaõoáfervJços,quefelhefa- manda que naõ façais. Oíi
zem, COÍIIOdeverão} porque quam endividado fe acharia
cUidaõ,que tudo íe lhe deve. Deos com Sam Roque no
Pelo contrario, Deos, a quê dia de íua morte , crefcendo
devemos tudo o que temos, fempre mais, ôc mais eftas
& tudo o q*ie fomos, nenhõa gloriufas dividas em todos
coyíamanüa,acujaremune- os empenhos de íua vida!
raçam fe nam obrigue como Nam íò devèo Deos a Sam
devedor. A Arca , em que íe Roque o fazer tudo o que
guardavaõasTaboasdaLey, manda, nem fò lhe devèo o
j^íim_ chamaie Arcafadms: Arca nam fazer tudo o que prohi-
! o.3 5 do contrato, £ porque do be 5 mas devè0lhe todas
Hhij aquel-