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Isaac Kerstenetzky - Biblioteca - IBGE

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Introdução<br />

Em agosto de 1970, <strong>Isaac</strong> <strong>Kerstenetzky</strong> assumiu a direção do <strong>IBGE</strong> e lhe<br />

traçou um rumo novo; sua gestão, extremamente profícua, marcou época, ao<br />

<strong>IBGE</strong> e ao Brasil, e foi até agosto de 1979. Passou, assim, por dois governos, os<br />

dos presidentes General Emílio Garrastazu Médici e General Ernesto Geisel, com<br />

João Paulo dos Reis Velloso no Ministério do Planejamento, e foi ao início do governo<br />

General João Baptista de Oliveira Figueiredo, com Mário Henrique Simonsen<br />

à frente daquele Ministério.<br />

Com ele, a Fundação <strong>IBGE</strong>, que fora criada em 1967, entrou em nova fase,<br />

melhor se habilitando a responder à demanda que se lhe fazia. A reforma feita<br />

em 1967, em três anos, apenas, fracassara completamente. Em lugar de unifi car<br />

a produção e economizar na administração, esgarçaria a estrutura anterior: o<br />

Instituto Brasileiro de Estatística - IBE e o Instituto Brasileiro de Geografi a - IBG<br />

vis-à-vis o Conselho Nacional de Estatística - CNE e Conselho Nacional de Geografi<br />

a - CNG (e o Instituto Brasileiro de Informática - IBI logo viria), fortaleciam<br />

as separações, e criavam lentidões. Era preciso retomar o rumo das críticas iniciadas<br />

em 1958, em 1962, em 1964, em 1966, ajustando a instituição às necessidades<br />

do planejamento, fornecendo estatísticas econômicas demandadas. E esta<br />

seria a missão de <strong>Isaac</strong> <strong>Kerstenetzky</strong>: refazer o rumo do <strong>IBGE</strong>; e ele o faria.<br />

Uma profunda reforma estaria na Lei nº 5.878, de 11 de maio de 1973.<br />

Antes, contudo, no contexto da reforma então pensada, faria realizar a II Conferência<br />

Nacional de Estatística e II Conferência Nacional de Geografi a e Cartografi<br />

a (previstas na legislação), em fi nal de 1972. Desses eventos sairiam<br />

uma ampla revisão do programa estatístico, qual seja, viria o Plano Geral de<br />

Informações Estatísticas e Geográfi cas – PGIEG, daí a dois anos ofi cializado (Decreto<br />

nº 74.084, de 20 de maio de 1974). Outros textos legais completariam essa<br />

transformação, e viriam ao longo de sua gestão; tudo com muita refl exão, e<br />

com indiscutível apoio das autoridades, máxime do Ministro Reis Velloso (que<br />

fora antes seu aluno). Tudo muito sólido, vivenciado.<br />

Desde há muito tinha elos no <strong>IBGE</strong>, a começar no CNE, que integrara<br />

em representação da Fundação Getulio Vargas - FGV. Ainda nesse tempo,<br />

participou ativamente do Seminário de Estatística havido em 1958, enfocando<br />

a elaboração das Contas Nacionais, cujo centro dirigia na FGV. Logo depois,<br />

na seqüência das avaliações críticas ao <strong>IBGE</strong> atuou nos grupos de trabalho<br />

formados em 1962 (ao tempo do Gabinete Tancredo Neves), e em 1966 (sob

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