Isaac Kerstenetzky - Biblioteca - IBGE
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Introdução<br />
<strong>Isaac</strong> <strong>Kerstenetzky</strong> nasceu na cidade do Rio de Janeiro, a 18 de agosto<br />
de 1926; faleceu na mesma cidade a 20 de julho de 1991. Foi casado com Sara<br />
<strong>Kerstenetzky</strong>, tendo tido três fi lhos: Mário, Jacques e Noemi.<br />
Em 1946, tornou-se Bacharel em Ciências Econômicas, pela Universidade<br />
Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Em 1952-53, fez pós-graduação<br />
em Economia na McGill University, em Montreal, no Canadá (equivalente a<br />
Mestrado). Em 1960, fez especialização em Planejamento no Instituto de Estudos<br />
Sociais, em Haia, na Holanda (onde estudou com Jan Tinbergen, futuro<br />
Prêmio Nobel de Economia).<br />
Em 1946, ingressou no Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio<br />
Vargas – FGV, no Centro de Contas Nacionais, que chefi ou em 1954-59 (logo ao<br />
chegar do Canadá). Em 1964-70 tornou-se Diretor de Pesquisa daquele Instituto,<br />
saindo para assumir no <strong>IBGE</strong>. Ainda na FGV, de 1965 a 1970 foi diretor da Revista<br />
Brasileira de Economia, cujo Conselho Editorial integrou de 1971 a 1983.<br />
De março de 1970 a agosto de 1979, foi Presidente do <strong>IBGE</strong>, indicado<br />
por João Paulo dos Reis Velloso, no início do governo do General Emílio Garrastazu<br />
Médici, seguindo no governo do General Ernerto Geisel. No governo<br />
do General João Baptista de Oliveira Figueiredo, continuou na presidência por<br />
muito pouco tempo, somente enquanto Mário Henrique Simonsen ocupou o<br />
Ministério do Planejamento (após Reis Velloso).<br />
No <strong>IBGE</strong>, em sua antiga estrutura, antes de se tornar uma Fundação<br />
(1967), integrou o Conselho Nacional de Estatística – CNE, como representante<br />
da FGV. Participou do Seminário de Estatística, em 1958, momento de avaliação<br />
do <strong>IBGE</strong>. Atuou nos grupos de trabalhos formados em 1962 e em 1966,<br />
em que aquela avaliação foi retomada, e aprofundada. Foi ouvido pela Missão<br />
Tulo Hostílio Montenegro, em 1964, em novo instante de avaliação.<br />
Em 1968, com o <strong>IBGE</strong> já tornado uma Fundação, na abertura da I Conferência<br />
Nacional de Estatística, como representante da FGV, fez um discurso<br />
memorável, curto e pleno, no qual, em função das estatísticas derivadas, noção<br />
pouco clara à época, defi nia as estatísticas primárias a serem produzidas.<br />
Mudava, assim, a atividade estatística. Nesse evento, foi um dos mentores do<br />
Plano Nacional de Estatísticas Básicas – PNEB.<br />
Ao assumir, repensa os rumos do <strong>IBGE</strong>, e em 1973 refunda a Fundação.<br />
Nesse contexto de reforma, em 1972, realiza a II Conferência Nacional de Es-