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Isaac Kerstenetzky - Biblioteca - IBGE

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<strong>Isaac</strong> <strong>Kerstenetzky</strong>, fomentador das estatísticas brasileiras: legado ibgeano 25<br />

Nesse sentido, as antigas Inspetorias Regionais de Estatística - estruturadas<br />

apenas para realizar a coleta de informações estatísticas - foram transformadas em<br />

Delegacias de Estatística do IBE nas Unidades da Federação. Objetivou-se, com essa<br />

reorganização, fortalecer aquêles órgãos regionais, de modo que, bem ajustados às circunstâncias<br />

ambientes, possam êles oferecer contribuição efetiva, em sintonia com os<br />

órgãos especializados da administração estadual e os órgãos técnicos centrais do <strong>IBGE</strong>,<br />

na condução de pesquisas de interêsse do Plano Nacional de Estatísticas Básicas e dos<br />

sistemas estaduais de elaboração estatística.<br />

As Comissões de Coordenação, que integram a organização das Delegacias, têm<br />

como atribuição primordial o encargo de estabelecer a mais conveniente programação<br />

de trabalhos estatísticos, no âmbito estadual, visando ao aproveitamento da Rêde-de-<br />

Coleta sempre nas melhores condições e à conciliação técnica entre as programações de<br />

pesquisas estatísticas federais e estaduais. Creio ser de tôda importância ressaltar que a<br />

presença, nessas Comissões, de representante dos órgãos de planejamento e de elaboração<br />

estatística dos Estados, ao lado de elementos integrantes das próprias Delegacias de<br />

Estatística, constitui sólido fator de garantia da indispensável coordenação e completa<br />

harmonia dos programas de interêsse comum.<br />

Registro com grande satisfação, neste ensejo, haver o Conselho Diretor da Fundação<br />

aprovado, em 25 de fevereiro último, a Resolução COD/191/70, que cria a Rede Nacional<br />

de Núcleos de Coleta Estatística. Tomou o Conselho, com essa Resolução, uma sábia<br />

e feliz deliberação, indo ao encontro da premente exigência de reforma da rêde-de-coleta<br />

estatística municipal, que, havia muito, reclamava uma reorganização capaz de atender<br />

às reais exigências dos levantamentos realizados pelo sistema estatístico brasileiro.<br />

Essa reorganização, que agora se torna realidade, mercê dos demorados estudos<br />

que lhe serviram de apoio e da própria experiência, que animou a levá-la a efeito, vai processar-se<br />

sem maiores difi culdades. A implantação da rêde de Núcleos de Coleta far-se-á<br />

de maneira harmônica e sistemática, com a substituição gradativa da estrutura anterior.<br />

As vantagens técnicas do sistema adotado são evidentes e cedo se refl etirão nos<br />

trabalhos de coleta de dados primários. O estabelecimento da nova estrutura da rêdede-coleta,<br />

por outro lado, atende ao anseio ibgeano de se criarem melhores oportunidades<br />

de trabalho e de remuneração para a laboriosa classe dos Agentes de Estatística,<br />

que, espalhada por todo o território brasileiro, sustenta o prestigio da instituição e vem<br />

prestando reais serviços à Estatística Nacional.<br />

Interessada na formação e aperfeiçoamento de pessoal técnico de diferentes níveis,<br />

a entidade procurou intensifi car a vinculação entre a Escola Nacional de Ciências<br />

Estatísticas e o Instituto Brasileiro de Estatística, em favor não só do estudo dos melhores<br />

métodos de investigação estatística, mas também das condiçöes de treinamento e<br />

aperfeiçoamento dos quadros funcionais da instituição. Instalada, desde 1968, em nova<br />

sede para ela especialmente construída, a ENCE vem aumentando o número de matrículas<br />

cada ano. Em 1969, freqüentaram a Escola 756 alunos, dos quais 417 o Curso de<br />

Bacharelado, 277 o Curso Técnico e 62 o Curso Intermediário. O incremento das atividades<br />

escolares pode ser avaliado através do número total de alunos matriculados: 452<br />

alunos em 1967, 637 em 1968 e 756 em 1969.<br />

A Direção da entidade procurou não só proporcionar á ENCE melhores condições<br />

de funcionamento, como promover entrosamento maior entre a Escola e a Fundação<br />

<strong>IBGE</strong>. Até algum tempo atrás, não se haviam criado condições que permitissem ao<br />

<strong>IBGE</strong> valer-se da colaboração dos alunos da ENCE. Quase nenhuma era a participação<br />

da Escola nas atividades do sistema estatístico nacional. Os Colegiados dirigentes das<br />

atividades estatísticas não contavam, entre seus membros, com representantes da Escola.<br />

Impunha-se eliminar êsse quase divórcio entre o sistema estatístico e a ENCE, pois<br />

se nos afi gura indispensável a integração das atividades dos dois órgãos - Instituto<br />

Brasileiro de Estatística e Escola Nacional de Ciências Estatísticas - como um dos fatôres<br />

essenciais ao desenvolvimento da estatística brasileira.<br />

Sensível modifi cação operou-se nas relações entre essas duas grandes unidades<br />

da Fundação <strong>IBGE</strong> nos últimos três anos. O Diretor da ENCE é um dos seis membros<br />

do Conselho Diretor da Fundação <strong>IBGE</strong>. O Representante da ENCE participa

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