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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Sistemas SET

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Instabilidade por distorção<br />

A mesa superior da viga de aço pode ser sempre considerada estável<br />

lateralmente, pois está vinculada à laje de concreto através dos conectores. Para a<br />

mesa inferior comprimida, entretanto, deve-se verificar a estabilidade à distorção.<br />

No caso de vigas não escoradas, verifica-se a estabilidade com um momento<br />

fletor que é a soma dos momentos resultantes das ações na viga de aço isolada e das<br />

ações no elemento misto.<br />

Nas regiões de momentos negativos pode ocorrer a instabilidade associada à<br />

distorção da seção, pois a laje de concreto não consegue evitar os deslocamentos<br />

laterais em toda a seção de aço. Neste caso, a forma da seção transversal não é<br />

mantida, diferente do caso da instabilidade lateral com torção, onde ocorrem apenas<br />

deslocamentos verticais, horizontais e giro. As figuras 3.13 a) e b) ilustram esses<br />

dois tipos de instabilidade.<br />

nos apoios<br />

na metade do vão<br />

a) b)<br />

FIGURA 3.13: a) Flambagem lateral com torção; b) Instabilidade associada à<br />

distorção da seção transversal da viga de aço; c) Pórtico em “U” invertido<br />

Em edifícios é comum que várias vigas de aço estejam conectadas à mesma<br />

laje de concreto. A tendência das mesas inferiores comprimidas de deslocar-se<br />

lateralmente provoca uma deformada em forma de um pórtico tipo “U” invertido<br />

entre duas vigas de aço adjacentes e a laje de concreto, conforme ilustra a figura 3.13<br />

c).<br />

c)<br />

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