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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Sistemas SET

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186<br />

Os ensaios que possibilitam a construção das curvas de incêndio natural são<br />

realizados em áreas compartimentadas, onde não há a possibilidade de propagação<br />

do incêndio para fora delas. Esses ensaios demostram que a curva de incêndio natural<br />

depende da quantidade de material combustível (carga de incêndio) e do grau de<br />

ventilação.<br />

A carga de incêndio é expressa como a quantidade de madeira termicamente<br />

equivalente à soma de todo o material combustível do compartimento analisado, por<br />

unidade de área de piso (usualmente em kg/m 2 ). A carga de incêndio q por unidade<br />

de área é expressa por:<br />

M r H r<br />

q<br />

A<br />

∑ = (6.2)<br />

onde<br />

t<br />

Mr é a massa total de cada componente do material combustível, em kg;<br />

Hr é o potencial calorífico específico de cada componente da carga de incêndio, em<br />

MJ/kg;<br />

At é a área total de vedações (paredes, piso e teto), em m 2 .<br />

por:<br />

O grau de ventilação é representado pelo fator de abertura ν, o qual é dado<br />

A h<br />

ν =<br />

(6.3)<br />

A<br />

onde<br />

t<br />

ν é o fator de abertura, em m 1/2 ;<br />

A é a área total das aberturas para o ambiente externo ao edifício, incluindo janelas,<br />

que se supõem quebradas durante um incêndio;<br />

hi Ai<br />

h é a altura média das aberturas, igual a ∑ ;<br />

A<br />

Ai é a área da abertura i;

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