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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Sistemas SET

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aderência obtidas experimentalmente, as quais assumiram valores consideravelmente<br />

menores (aproximadamente 50%) em relação a tensão limite fornecida pelo<br />

EUROCO<strong>DE</strong> 4.<br />

GOMES (1994) apud FIGUEIREDO (1998) realizou um estudo experimental<br />

em pilares mistos tubulares, composto por ensaios em 22 elementos, sendo 12 deles<br />

ensaiados após 28 dias de moldagem e 10 elementos novamente ensaiados após 8<br />

anos de exposição ao ar livre. Nos primeiros 12 elementos, a aderência química foi<br />

quebrada após a execução do ensaio, devido ao deslocamento relativo entre os dois<br />

materiais. Nos elementos submetidos aos 8 anos de exposição, onde restava apenas a<br />

parcela de aderência mecânica, verificou-se um aumento médio de 16% da tensão<br />

última de aderência. Segundo o pesquisador, existem duas justificativas para esse<br />

acréscimo: a primeira é o envelhecimento do concreto, que oferece maior resistência<br />

ao deslizamento. A segunda é o surgimento de zonas de corrosão no perfil tubular, o<br />

que também dificulta o deslizamento relativo entre os materiais.<br />

Outros fatores:<br />

A resistência do concreto representa outro fator de influência na capacidade<br />

de pilares mistos e, com o advento das pesquisas em torno do concreto de alta<br />

resistência, muitos trabalhos têm sido realizados com o objetivo de avaliar a<br />

interferência da resistência do concreto. Segundo algumas dessas pesquisas, a<br />

utilização de concretos com resistência à compressão maiores aumenta, de fato, a<br />

capacidade do pilar misto, porém esse acréscimo é mais significativo em pilares<br />

curtos que em pilares esbeltos.<br />

A flambagem local do perfil de aço em pilares preenchidos também pode<br />

afetar o comportamento da seção mista. As principais normas aplicáveis apresentam<br />

valores máximos de relação largura/espessura que podem ser adotados para os perfis<br />

tubulares de aço, sem que seja necessária a verificação da flambagem local.<br />

UY (1998) destaca as diferenças na configuração da flambagem local para<br />

pilares de aço isolados e para pilares preenchidos de concreto, ambos com seções<br />

tubulares retangulares, ilustradas na figura 5.6. Em pilares de aço isolados, observase<br />

que as paredes do tubo podem deslocar-se para dentro do perfil, o que não é

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