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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Sistemas SET

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4.4.1.3 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO TRANSVERSAL<br />

120<br />

Segundo JOHNSON (1994), o cisalhamento transversal costuma ser mais<br />

crítico em lajes cuja relação altura/vão são pequenas. Os métodos de cálculo da<br />

resistência ao cisalhamento transversal são baseados nos procedimentos utilizados na<br />

verificação do cisalhamento em vigas T de concreto armado. A resistência ao<br />

cisalhamento vertical é fornecida, principalmente, pelas nervuras de concreto.<br />

A resistência de cálculo ao cisalhamento transversal Vv,Rd de uma laje mista,<br />

cuja largura b é igual a distância entre centros de nervuras, determina-se por:<br />

bo<br />

= d pτ<br />

Rd k , 40<br />

b<br />

Vv , Rd<br />

v<br />

onde<br />

( 1 2 + ρ)<br />

bo é a largura média das nervuras de concreto;<br />

τRd é a resistência básica ao cisalhamento, igual a 0,25fckt /γc ;<br />

(4.16)<br />

fckt = fckt,0,05 , o qual corresponde a um valor característico da resistência à tração do<br />

concreto da laje, conforme o item 3.1.2 do EUROCO<strong>DE</strong> 4: Parte 1-1;<br />

ρ é um coeficiente que leva em consideração a pequena contribuição da fôrma de<br />

aço, dado por<br />

Ap<br />

ρ = ;<br />

b d<br />

o<br />

p<br />

Ap é a área da fôrma de aço que se encontra sob tração, dentro da largura bo;<br />

Kv é um coeficiente que leva em consideração um acréscimo na resistência devido<br />

ao confinamento do concreto, expresso por ( 1, 6 − d ) ≥ 1<br />

4.4.1.4 PUNÇÃO<br />

k v = p , com dp em m.<br />

O efeito de punção geralmente é mais crítico em lajes de pequena espessura<br />

submetidas a cargas pontuais. O colapso ocorre em um “perímetro crítico”, definido<br />

através de um ângulo de 45°, a partir da superfície de aplicação da carga até eixo de<br />

gravidade da fôrma de aço, conforme ilustra a figura 4.16.

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