Fazer download do ebook completo em formato PDF.

More documents

Recommendations

Info

já destacado por Eugenio (2008:88). Esta pesquisa busca contribuir com as investigações realizadas no grupo de pesquisa “Práticas de Linguagens em Estágios Supervisionados – PLES”, do qual fazemos parte. Nosso grupo procura trabalhar na perspectiva da complexidade, caracterizando a sala de aula como um espaço complexo, em que ações, reações e retroações são desencadeadas por diversos atores de naturezas ainda mais diversas. Para tanto, o grupo toma o planejamento como uma representação do espaço de sala de aula, mostrando como são inúmeros os atores – humanos e não-humanos – que interferem na dinâmica convergente para práticas de ensino. Aqui entendemos complexidade como “um tecido (complexus: o que é tecido em conjunto) de constituintes heterogéneos inseparavelmente associados: coloca o paradoxo do uno e do múltiplo. (...) é efectivamente o tecido de acontecimentos, acções, interacções, retroacções, determinações, acasos, que constituem nosso mundo fenomenal” (Morin 2008:20). Compreendemos interdisciplinaridade como um movimento de recuperação de totalidades perdidas nas disjunções das diversas disciplinas, e que deve ser praticada em todos os níveis: desde a pesquisa, elaboração de matrizes curriculares às ligações cognitivas que estabelecemos durante a aquisição de conhecimento, e é nesse sentido que as concepções de interdisciplinaridade e complexidade se aproximam e se complementam. A interdisciplinaridade se configura como uma ferramenta que atende às demandas de ação reflexiva proposta por Freire (2008), saindo do plano das ideias e atuando no plano das práticas cotidianas (sejam elas no campo educacional ou não), num ciclo de ação-reflexão-ação. Na figura adiante, elaborada pelo grupo de pesquisa referido, perceberemos a representação de nossa percepção dos atores envolvidos no planejamento didático, que interagem para a construção de projetos pedagógicos interdisciplinares. Percebemos através da observação da Figura 1 que o trabalho interdisciplinar tem diversos protagonistas, estando muito suscetível a intervenções diretas de diversas disciplinas (tornando-se objetos 60 l Revista Ao pé da Letra – Volume 11.2 - 2009
complexos de análise). Dentre os atores apresentados na figura, destaco um dos protagonistas tomado como objeto de investigação neste trabalho: Propostas Curriculares (documentações oficiais). FIGURA 1 Fonte: Silva (inédito) Conforme nossas análises, os documentos oficiais aqui focalizados são, em sua totalidade, multidisciplinares, isto é, as disciplinas/conhecimentos são compartimentados e justapostos numa matriz curricular. Com isso em vista, entendemos esses documentos, por sua vez, também como objetos de investigação complexos, pois requerem em sua composição e interpretação conhecimentos oriundos de campos diversos e, nesse sentido, estreitando os laços entre complexidade e interdisciplinaridade. Nosso trabalho está situado no campo da Linguística Aplicada, uma vez que, conforme cita Celani (2008:17), “a Linguística Aplicada (LA) é articuladora de múltiplos domínios do saber que têm preocupação com a linguagem. Logo, a LA deve ter papel relevante na formulação de uma Revista Ao pé da Letra – Volume 11.2 - 2009 l 61
Page 1:
a a a a a a e e e e e e e e e f f f
Page 4 and 5:
Catalogação na fonte. Bibliotecá
Page 7:
Política Editorial O Departamento
Page 10 and 11:
79 Rememorando uma trajetória de p
Page 13: Nota das Editoras
Page 16 and 17: graduandos, e artigos produzidos po
Page 19 and 20: A escrita ao pé da Letra e a letra
Page 21 and 22: A produção de um texto, independe
Page 23: mais próxima à sua. Sem fugir das
Page 27 and 28: ENTRE DOM QUIXOTE E QUINCAS BORBA A
Page 29 and 30: está Bernardim Ribeiro; aí estão
Page 31 and 32: momentos de lucidez e também momen
Page 33 and 34: homem ingênuo, fácil de ser engan
Page 35 and 36: é que Dom Quixote continua a viaja
Page 37 and 38: Rubião interrompeu as reflexões p
Page 39 and 40: Cervantes faz uma representação d
Page 41: Deste modo, encerramos nossa análi
Page 44 and 45: Espanhola 2, minha primeira incurs
Page 46 and 47: 1. Considerações iniciais As adiv
Page 48 and 49: [...] entidades sócio-discursivas
Page 50 and 51: Conceitualmente, a derivação conf
Page 52 and 53: Os exemplos acima apresentam divers
Page 54 and 55: significativa e prazerosa, uma vez
Page 56 and 57: evista em 1999 com o artigo A Refer
Page 58 and 59: artigos da revista Ao Pé da Letra,
Page 61: INDÍCIOS DE INTERDISCIPLINARIDADE
Page 65 and 66: apenas 1,57% deles foram produzidos
Page 67 and 68: organiza o ensino. Tentamos, portan
Page 69 and 70: obra adequadamente qualificada, con
Page 71 and 72: Observamos através da Figura 2 que
Page 73 and 74: durante disjunções didáticas, et
Page 75 and 76: curriculares relacionadas à EJA qu
Page 77 and 78: FIGURA 5 EIXO I: Prática de escuta
Page 79 and 80: Referências bibliográficas ALVES,
Page 81 and 82: REMEMORANDO UMA TRAJETÓRIA DE PESQ
Page 83 and 84: apenas uma licenciatura, com o exer
Page 85 and 86: A PRODUÇÃO TEXTUAL EM LIVROS DID
Page 87 and 88: escolha estratégias para dizer -,
Page 89 and 90: demandadas pela sociedade. Assim, d
Page 91 and 92: Ao contrário dos gêneros, que sã
Page 93 and 94: 3.1. Propostas de produção textua
Page 95 and 96: do suporte e do destinatário, a ex
Page 97 and 98: Em geral, a coleção contribui de
Page 99 and 100: Nesse exemplo, assim como na maiori
Page 101 and 102: de que autores de LDLP têm inserid
Page 103: GERALDI, J. V. (1997). Concepções
Page 106 and 107: Metropolitana do Recife. Era a prim
Page 108 and 109: textos informativos e reportagens d
Page 110 and 111: e produzir “ciência”, os gêne
Page 112 and 113:
Assim, quando se propõe a importâ
Page 114 and 115:
e apenas 13,34% participaram de cur
Page 116 and 117:
em áreas diversas como vendedores,
Page 118 and 119:
Em uma das questões do questionár
Page 120 and 121:
possuem pequenas “brechas” de t
Page 122 and 123:
acadêmico, mesmo sem saber ao cert
Page 124 and 125:
4. Considerações finais Ao inicia
Page 126 and 127:
discursivas, representações e con
Page 128 and 129:
em disputa com práticas situadas e
Page 130 and 131:
por diferentes sujeitos: alunos-aut
Page 132 and 133:
O livro escolhido para análise, O
Page 134 and 135:
Quando se compreende que a escola n
Page 136 and 137:
lugar, tempo nem espaço. Os person
Page 138 and 139:
transformar o inumano em humano, o
Page 141 and 142:
AO PÉ DA LETRA: ONDE AS PALAVRAS E
Page 143 and 144:
ELABORAÇÃO DO GÊNERO ROTEIRO CIN
Page 145 and 146:
mídias 2 às práticas pedagógica
Page 147 and 148:
consecução. O trabalho com o refe
Page 149 and 150:
escola, tendo o professor como medi
Page 151 and 152:
contexto em que a produção do rot
Page 153 and 154:
gramaticais, problemas de coesão e
Page 155 and 156:
Roteirizar significa recortar, sele
Page 157 and 158:
à equipe do Projeto (professora, o
Page 159 and 160:
ENCONTROS Karine Viana Amorim 1 Uni
Page 161:
Artigo Especial
Page 164 and 165:
1. Palavras iniciais Pensar a produ
Page 166 and 167:
maior número de votos nomeou a rev
Page 168 and 169:
3.1 Total de artigos por volume: De
Page 170 and 171:
línguas estrangeiras ou para as de
Page 172 and 173:
Gráfico 4. Total em valores de art
Page 174 and 175:
volume 8, onde os dois tipos de pro
Page 176 and 177:
Tabela 1: Número de artigos public
Page 178 and 179:
Com menos participações, aparecem
Page 180 and 181:
REVISTA AO PÉ DA LETRA. Recife - P
Page 183 and 184:
Amanda Jôse Dantas “(...) Devo a
Page 185 and 186:
Gustavo Henrique da Silva Lima Ao P
Page 187 and 188:
Julia Larré Para mim, falar da Rev
Page 189 and 190:
Maria Shenia Bezerra da Silva É co
Page 191 and 192:
a concretizar o projeto. A professo
Page 193:
a a a a a a e e e e e e e e e f f f
show all

Fazer download do ebook completo em formato PDF.

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?