análise discursiva do telecurso 2000 - Unisul
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Couto, que marcará o efeito-autor, por articular os diferentes discursos em diferentes<br />
acontecimentos. Ou seja, a personagem é uma atriz, na medida em que se posiciona em uma<br />
cena midiática, enquanto o seu dizer, o enuncia<strong>do</strong>, é próprio <strong>do</strong> discurso pedagógico. Esse<br />
atravessamento de discursividades diferentes passa a constituir esta posição-sujeito específica<br />
(autoria) que necessita tanto da memória <strong>do</strong> pedagógico como da mídia para sua<br />
interpretação. Dessa maneira a imagem que envolve a personagem em seu dizer funciona<br />
apenas como lugar <strong>do</strong> dizer porque a imagem mobilizada pela enunciação é outra, distinta a<br />
esse lugar, pois é pertencente ao lugar <strong>do</strong> pedagógico, da escola.<br />
5.3.3 ACONTECIMENTO DE MÍDIA<br />
Após a dramatização das atrizes no escritório, a cena é interrompida pela vinheta de<br />
PLIN-PLIN da Globo, e logo após a personagem <strong>do</strong> táxi reaparece, só que desta vez portan<strong>do</strong><br />
um microfone com o seguinte dizer :<br />
(ANEXOS 1 E 3)<br />
“Você já estava se levantan<strong>do</strong>, não é? Agora não tem comercial não. É só um exemplo.<br />
Pois é, a gente se acostuma a reagir quan<strong>do</strong> vemos ou ouvimos sinais que a gente conhece. É<br />
como se eles estivessem dizen<strong>do</strong> alguma coisa para a gente, mas sem usar as palavras”.<br />
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