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análise discursiva do telecurso 2000 - Unisul

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(ANEXO 2)<br />

O carro aproxima-se, em velocidade, <strong>do</strong> cruzamento e é obriga<strong>do</strong> a parar, brusca e<br />

rui<strong>do</strong>samente, no sinal que tinha acaba<strong>do</strong> de ficar vermelho. Pedestres atravessam nas faixas e<br />

o guarda olha, com certo ar de censura, para o motorista apressa<strong>do</strong>. Por que parou? Parou por<br />

quê? Claro que tinha que parar, obedecen<strong>do</strong> à ordem <strong>do</strong> sinal luminoso. Faz parte das regras e<br />

<strong>do</strong> código de trânsito. Se não parasse, lá estava o guarda para multá-lo pela infração. O sinal<br />

abre e o carro segue caminho, agora mais calmo, enquanto os outros pedestres se acumulavam<br />

nas calçadas, aguardan<strong>do</strong> nova ordem <strong>do</strong> sinal, sob o olhar vigilante <strong>do</strong> guarda.<br />

O rearranjo acima, evidencia a presença no enuncia<strong>do</strong> <strong>do</strong> discurso autoritário,<br />

que faz uso da paráfrase para dizer o mesmo de outra forma. Assim, permanecemos em<br />

movimento circular, no campo <strong>do</strong> intradiscurso, onde os senti<strong>do</strong>s são controla<strong>do</strong>s não<br />

haven<strong>do</strong> dispersão, manten<strong>do</strong> uma memória horizontal, como define Orlandi (2001 b).<br />

A designação de Cenatexto, utilizada pelos autores, mobiliza a memória da<br />

comunicação, da mídia, porque o termo cena é próprio desse lugar. O termo “Cenatexto”<br />

também é lugar de articulação <strong>do</strong> texto escrito com a teleaula, na cena, no não verbal, que<br />

ocorre nas seqüências 5 e 6, quan<strong>do</strong> aparecem a passageira e o taxista. Nesse caso específico,<br />

há também articulação de enuncia<strong>do</strong>s comuns, como nos dizeres sublinha<strong>do</strong>s no recorte<br />

apresenta<strong>do</strong> no parágrafo anterior, quan<strong>do</strong> a mesma estratégia da teleaula é a<strong>do</strong>tada no<br />

fascículo (ANEXO 2): Essas são algumas das numerosas situações de comunicação que<br />

vivemos. Nosso dia-a-dia é cerca<strong>do</strong> de mensagens que percebemos e recebemos. Estamos<br />

sempre reagin<strong>do</strong>, responden<strong>do</strong>.<br />

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