Cultura e opulência do Brasil - Culturatura.com.br
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Licenças<<strong>br</strong> />
Do Santo Ofício<<strong>br</strong> />
Ilustríssimo Senhor<<strong>br</strong> />
Revi este livro, intitula<strong>do</strong> <strong>Cultura</strong> e Opulência <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, menciona<strong>do</strong> na petição acima, e, sen<strong>do</strong> a o<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />
de engenho,, pela boa disposição <strong>com</strong> que o seu autor o <strong>com</strong>pôs, é muito merece<strong>do</strong>ra da licença que pede;<<strong>br</strong> />
porque por este meio, saberão os que se quiserem passar ao Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, o muito que custam as culturas<<strong>br</strong> />
<strong>do</strong> açúcar, tabaco e ouro, que são mais <strong>do</strong>ces de possuir no Reino que de cavar no <strong>Brasil</strong>. Não contém este<<strong>br</strong> />
livro cousa que seja contra nossa Santa Fé ou bons costumes, e por isso se pode estampar <strong>com</strong> letras de ouro.<<strong>br</strong> />
Este é o meu parecer, que ponho aos pés de V. Ilustríssima, para mandar fazer o que for servi<strong>do</strong>.<<strong>br</strong> />
Santa Ana de Lisboa, em oito de novem<strong>br</strong>o de 1710.<<strong>br</strong> />
Fr. Paulo de São Boa Ventura<<strong>br</strong> />
Não contém este Trata<strong>do</strong> cousa suspeitosa contra nossa Santa Fé e pureza <strong>do</strong>s bons costumes, e, assim<<strong>br</strong> />
sen<strong>do</strong>, V. Ilustríssima servi<strong>do</strong> pode conceder a licença que pede o Autor. Trindade, em 30 de novem<strong>br</strong>o de<<strong>br</strong> />
1710.<<strong>br</strong> />
Fr. Manuel da Conceição<<strong>br</strong> />
Vistas as informações, pode-se imprimir o livro intitula<strong>do</strong> <strong>Cultura</strong> e Opulência <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, e, impresso,<<strong>br</strong> />
tornará para se conferir e dar licença que corra e sem ela não correrá.<<strong>br</strong> />
Lisboa, 5 de dezem<strong>br</strong>o de 1710.<<strong>br</strong> />
Moniz. Hasse Monteiro Ribeiro<<strong>br</strong> />
Fr. Encarnação Rocha Barreto<<strong>br</strong> />
Do Ordinário<<strong>br</strong> />
Pode-se imprimir o livro intitula<strong>do</strong> <strong>Cultura</strong> e Opulência <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> e impresso torne para se conferir e<<strong>br</strong> />
dar licença que corra e sem ela não correrá.<<strong>br</strong> />
Lisboa, 12 de dezem<strong>br</strong>o de 1710.<<strong>br</strong> />
B.de Tagaste<<strong>br</strong> />
Do Paço<<strong>br</strong> />
Senhor:<<strong>br</strong> />
Vi o livro que V. Majestade foi servi<strong>do</strong> remeter-me; seu autor, André João Antonil; e so<strong>br</strong>e não achar<<strong>br</strong> />
nele cousa que encontre o real serviço de V. Majestade, me parece será muito útil para o <strong>com</strong>ércio, porque<<strong>br</strong> />
despertará as diligências e incitará a que se procurem tão fáceis interesses. Julgo-o muito digno da licença que<<strong>br</strong> />
pede; V. Majestade ordenará o que for servi<strong>do</strong>. São Domingos de Lisboa, 15 de janeiro de 1711.<<strong>br</strong> />
Fr. Manuel Guilherme<<strong>br</strong> />
Que se possa imprimir, vistas as licenças <strong>do</strong> Santo Ofício e Ordinário e depois de impresso tornará à<<strong>br</strong> />
Mesa, para se conferir e taxar, e sem isso não correrá.<<strong>br</strong> />
Lisboa, 17 de janeiro de 1711.<<strong>br</strong> />
Oliveira Lacerrda Carneiro<<strong>br</strong> />
Botelho Costa<<strong>br</strong> />
Livro I<<strong>br</strong> />
I<<strong>br</strong> />
Do cabedal que há de ter o senhor de um engenho real.