FERNANDO VELLOSO GUIMARES - Ppga.com.br

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da Informação se torne freqüentemente uma busca da tecnologia pela tecnologia, sem<br />
relação mais sólida com os objetivos do negócio.<br />
Pode-se verificar o fracasso de inúmeros casos, como os de empresas virtuais,<br />
empresas que não tinham ativos e nem geravam empregos diretos e que se<br />
baseavam somente em uma tecnologia em ebulição, a Internet, e cujas ações<br />
chegaram a níveis altíssimos.<br />
Todas estas organizações foram empurradas por ondas lançadas por<br />
grandes empresas de tecnologia e previsões exageradas do comportamento futuro do<br />
mercado e dos clientes. O mesmo aconteceu com o eCommerce (Comércio<br />
Eletrônico) e o CRM (Customer Relationship Management), cujas premissas eram por<br />
demais otimistas.<br />
Também a idéia de mudanças rápidas tem trazido problemas. A tecnologia<br />
“wireless”, por exemplo, realmente trouxe um novo enfoque às redes de comunicação<br />
mas, sem tempo de maturação necessário, mostra-se muito frágil em termos de<br />
segurança de acesso.<br />
Tudo isso mostra a necessidade de uma visão de negócios por parte dos CIO<br />
(Chief Information Officer), que hoje devem conhecer profundamente do negócio em<br />
que atuam, sua cultura, forças e fraquezas. Isso é o que realmente conduzirá a<br />
empresa até as tecnologias certas, ainda que nada garanta que seu uso tornará a<br />
empresa rentável ou competitiva.<br />
2.3.1 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE GESTÃO ESTRATÉGICA<br />
2.3.1.1 ANÁLISE SWOT<br />
Esta técnica foi criada por Kenneth Andrews e Roland Christensen, dois<br />
professores da Harvard Business School, e posteriormente aplicada por numerosos<br />
acadêmicos.<br />
A análise SWOT estuda a competitividade de uma organização segundo<br />
quatro variáveis: strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities<br />
(oportunidades) e threats (ameaças). É uma forma útil para identificar fatores internos