1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

propiciaria,emtiltimnhkstância,paraoplanejadorcultuml,seria eMtamenteum conjunto
devalores,contm osquaisplanejaracultum eavaliaraeficiênciadeseu planejamento.
No entanto,Skinnernâoreconheceesteasm cto desuaproposta,eafinm que
umasoèiedadecientificnm entedirigida,exatnmente porqueécapazdecriarpadröesque
indemndem dahistöriaedecondiçöesconjunblmis,serialivredevalor%.O problemn
parece serque Skinnerconftmde o que é histodcnmentedadocom relativismo,eo que
éconjtmturahnentenecesBrio com dispenm-vel.Como consequência,de 1m lado,
defendeefetivnmentevaloresque se recusaa reconhecercomo tais,afirmnndo asua
concepçào como uma concepçâo de mundo neutm.Deoutrolado,apresenta.como
vantagem,exatamenteaquilo queparecemaisclammentecamcterizarosvalores,quando
vistos da fornu m nisretrôgmda m ssfvel:a universalidade e atempomlidade como
critériospositivose desejéveis.O que Skinnernëoparece perceberéque,justamente,
ondepoderia estaraforça de sua prom sta se ence= umafmqueza:aonâo levaràsulthnas
consequênciasa constataçâo de que sua ciência poderia lidarcom osmaisgraves
problemas humanos,porque reconhece as determinaçöes nmbientais e sociais do
comportamento-o queimplicariao reconhecimento dequeaspHticasderivadasda
ciência docompo> mento também seriam socialmentedetenninadas-parece excluir
destasdeterminaç& so quearumecomoalgunsdosprhwfpiosbésicosde suaciência.
Fwsta exclueo permitequeseadrnita,oquesepoderiachamarde meta-valoresdacultura:
regmsde açâo quesâoverdadeil'asem quaisquercircunstânciase quesâocritério pam
avaliarqualquercultum.Entretanto,apröpriaprevil o,aparentementenâo realizada,de
que o simplesdesenvolvimentodaciência do comportamentonecessariamente levariaa
llm;paceitaçâo genemlizadade seusprerupostos,deveriaservircomo indicedealplnK
dosproblemasimplfocitosem suaconcepçâo.
Skinnerparece,entmtanto,teralgumaconsciênciadequeaaltem ativaque
propöepal'aaculturanào é completamenteobjetivaedespidadecertosvalores.
'A ciêncianosajudaadecidirentre altemativasde açâo,ao tomaras
colsequênciaspassadasefetivasnadeterminaçàodecondutafutura.
(.)A experiência formalizada daciênciaadicionadaà experiência
priticado indivfduo num complexo conlunto decircunstâncias,
ofereceam elhorbasepal'a aaçào efetiva.O queédeixadonâoéo
campo dojulgamento devalor,éocampodaadvinhaçâo.Quando nâo
sabemos,advinhamos.A ciêncianâo elim inaaadvinhaçâo,masao
restringirasalternativasde açào nos ajuda a advinharmais
efétivamente.'(1953,p.436) '
M as,é,po%ivelmente,comoconsequênciadesuaconcepçâo deciência,que
mnistuna vezseescom nocritério daeficiência-empiricnmentedemonstmcla -das
pHticassugeridas.como critfrio maiorparaavalijçâodosprincfpiosgemdosporumn
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