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1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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77<br />

especiais<strong>de</strong> controle.Neste sentido amplo,llmn cultura G asslm ,<br />

enormemente complexaeextraordinariamente po<strong>de</strong>rosa .<br />

No entanto,nâo é unidria.Em qualquergran<strong>de</strong> grupo n;o hé<br />

contingências <strong>de</strong> controle univemalmente observpdas . Costum ese<br />

maneirasdivergentesfrequentementeentram em conflito (.)<br />

Instituiçœ ou agências<strong>de</strong>controle diferente,sm <strong>de</strong>m opemr<strong>de</strong>m odos<br />

conflihntes(.)<br />

'<br />

Um dado nmbientesocia1m<strong>de</strong> mudaramplamente dizmnte avidk<strong>de</strong><br />

um indivfduoque,entio,est;sujeitoi culturasconflihntes.(1953,pp.<br />

419-420).<br />

Amnasestaperspectivaj;seriasuscientepam fortalecera interpretaçâo<strong>de</strong>que<br />

Skinnernâo aborda o comm rtamento humano como e estritamente individual,como<br />

uni-<strong>de</strong>terminado,ou m esmo como <strong>de</strong>terminado'e nào <strong>de</strong>temûnante . M as,Skinner<br />

sobrepöea ela lmnoutra.O fato <strong>de</strong> arslmiro controle fsocialcomo e>encialo leva a<br />

recoA ecerque asrelaçöes sociais , oscùmportamentossociais,nâo sè eshbelecem<br />

apenasentreindivfduos,masseestabelecem entregrupos ,ou entregrupose indivfduos,<br />

equeo po<strong>de</strong>r<strong>de</strong>controle<strong>de</strong>grum sé diferenciado (lasoma do po<strong>de</strong>r<strong>de</strong> contzole<strong>de</strong><br />

indivfduos.Fwte reconhecimentofortalece apetspectiva <strong>de</strong> umaciêaciacomprometida<br />

com aculturae nâo apenascom o indivfduo , tlma vezqùè am nasa compreenu-o do<br />

individuo,ou m esmo<strong>de</strong>suasrelaçöescom outro igual , nào completariaa<strong>de</strong>scrkào das<br />

variéveiscontroladomssequerdo compbrtamento individual , ejamaispermitiriam lmn<br />

<strong>de</strong>scrkâo abmngehtedacultlm. ' '' ' '<br />

Aindam ais,Skinnerreconhece'yapartirdosdivelosniveis<strong>de</strong> organizaç:o <strong>de</strong><br />

' . ' . '<br />

grupos,possibilida<strong>de</strong>sdiferenciaA s <strong>de</strong> controle,'a=im , quanto maise'strutumdo um<br />

grupo,m aioro seu po<strong>de</strong>r<strong>de</strong>controlé em aisimpoftantessâoascaracteristicasqueé capaz<br />

<strong>de</strong>imprlml'ratodaasocieda<strong>de</strong> eacadaindivfduo . Lsto o lev'arâa,nâo apenasjroporlmn<br />

ciênciaque se . ocupe tnmbém <strong>de</strong>dayendarasleisque . regem o comm rtamentodos<br />

indivfduosse comportando conjtmtmmente,masaanalisarapröpria estrutul'a social , as<br />

agênciascontroladoms.O imenso pe er<strong>de</strong>controle que<strong>de</strong>las <strong>de</strong>corre caracteriza umn<br />

cu 1tura, interfereem todosospadröescultumise ,<br />

'<strong>de</strong>ste m odo , n5o po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar<strong>de</strong>ser<br />

alvo privilegiado <strong>de</strong>suaciência.Isto nâoquerdizerqueSkirmefreconheçaqueum<br />

referencialconceitualnovoé diferente do quevinhapropondo , sejanece-cqnerio paraque<br />

secompreenda o indivfduo sdciahnente inserido . ou m esmo asocie.dn<strong>de</strong>.M ns,o simple.s<br />

fato<strong>de</strong> reconhecerdistintos patamares<strong>de</strong> controle implicaa necessida<strong>de</strong><strong>de</strong>reconhecer ,<br />

pelo menos,interaçne -.qentreyariéveisquè s;o esm ciaiseque precisam serconsi<strong>de</strong>mdas<br />

nannn-lkse do comportamento hllmano. .<br />

Para Skinner,entretanto,umnvezqueaciêncianâo éativida<strong>de</strong>contemplativa<br />

-<br />

trata-se<strong>de</strong>analisarpam intervir,tmti-se <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>rpam preverecontrolar-<br />

'<br />

torna-se necevu ri oes ta%lecermetas,ap'artirdâanilise,que m rmitam a intervençào e<br />

1.

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