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1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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116<br />

maneims<strong>de</strong> tratarosdadosmnissatisfatodamente.(.)O sujeito po<strong>de</strong><br />

estarapto a<strong>de</strong>screveralglmm<strong>de</strong>stesestadosintervenientes<strong>de</strong> modo<br />

titil,querantes,quer<strong>de</strong>pois<strong>de</strong> terem afetado o comportamento.Por<br />

outro lado,o comportamentom <strong>de</strong>serextenn mentemodificado por<br />

variveisdnqquaise <strong>de</strong>cujo efeito o sujeito ntmca temconhecimento.'<br />

(1975a,p.105)(4)<br />

Em outro momento,quando dlcute assensaçöes,e1eafimu que:<br />

'Fxstadosintemossëo os'referentes'<strong>de</strong>sm (do homem)<strong>de</strong>scrkâo <strong>de</strong><br />

suas sensaçöes e,como àis,estâo entre msvarMveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes que<br />

controlnm seu compom mento verbal.O quee1esenteécertamente<br />

relevantepam umnsequênciacausal,masnâo sesegueque o ato<strong>de</strong><br />

sentir sejaparte esencial<strong>de</strong>stasequência-z'(1975,pp.116/117,grifos<br />

meus)<br />

Nestesdoistrechos,sâocolocadosnovosaspectos,em relaçâo ao discutido até<br />

'<br />

o m omento,sobre eventosprivados.Em primeiro lugar,verifica-se a admie o <strong>de</strong>eventos<br />

item n os enquanto m ediadores,ou mesmo,variéveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes que afetam o<br />

comportamento.Em segtmdo lugar,Skinnerfaztunadiferençaentreo ato <strong>de</strong> sentire o<br />

quese sente e,embom o primeirosejaexclufdocomo fatorrelevantepam asequência<br />

causal,o que sesentenâo oé (pelo menosem relaçâo aocompoltamento verbal,como<br />

aparecenestetrecho),contmrinmenteaafirmaçöe,santeriores,on<strong>de</strong>Skinnerreualtaque<br />

o que ésentido tporexemplo,fome,ansieda<strong>de</strong>, .)nâo é causado comportamento<br />

eXPRSSO<br />

Ȧtéo momento salienttm-seque,em relaçâo aoseventosprivados,Skilmer<br />

admite sua existência;quanto a serem objeto <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> uma ciência do<br />

compodnmento,quando discute ochamado segundoelo,acabaporexcluiroseventos<br />

privadosao negé-losenquantocausaou fator<strong>de</strong>terminantedoseventosptiblicos;em<br />

outros m om entos,porém ,Skinner admite eventos encobertos como variéveis<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesqueafetam o comportamentù publicamenteobsenrâvele,assim sendo,<br />

consi<strong>de</strong>m-oscomo partedasinteraçöesorganismo-nmbiente,que nào se lim itnm ao<br />

publicam ente observével.Esta tiltima form a <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r as interaçöes<br />

organismo-ambienteé explicitadaporSkinner,quando afirma queo compoA mento<br />

prelimlnarnào precisatermnnifestaçöesptîblicas.<br />

. è<br />

Jt<br />

(4)Embom ocontexto noquale.:% afinnnçöes fomm feitasamnto para a sobrecarga das liznitaçöe,se<br />

incor- öe,sdosrepeitöriosautMoscritivos',ohsfomm solocionadasmlosignificado<strong>de</strong>çintorvonçâodo<br />

'<br />

. . ' .<br />

oventospzivados'quo 1:% é atribuldo.

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