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1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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292<br />

Talvezoe er- ale m- Rrm= bido apartirdamudnnça<strong>de</strong>shcarência<br />

participativaaum nfvelmaisprimn'rio,o qlzalseriaaparticipaçâo no gnlpo fam iliarou<br />

em outro grum <strong>de</strong>m rtença.<br />

Porexemplo,quando o moro datayela'x'caiu com asultimnqchuvms,um<br />

xntimento solidnerlo fezcom que asfnmqiasmenosprejudicadasse organiza- m pam<br />

ajudaros<strong>de</strong>sabrigados.Quando a 'mâe prefeitum 'entrou parasuprirparte das<br />

necv ida<strong>de</strong>s,rompemm -selaçoshorizoqtais<strong>de</strong>apoio mtituo e,mpidamente,fnmfliase<br />

indivfduosisolamm-se e retimmm-x pam llmn.relaçâo vedical<strong>de</strong> <strong>de</strong>m ndência.O<br />

patemalismo,em ocasiöes<strong>de</strong>crise,po<strong>de</strong> seratinicaopçëo <strong>de</strong>açâo,no entanto,nâo<br />

<strong>de</strong>vemos<strong>de</strong>ixar<strong>de</strong> admitirsua influência nefmqtasobre ossentimentos<strong>de</strong> m tência,<br />

criativida<strong>de</strong>e in<strong>de</strong>m ndência.<br />

O po<strong>de</strong>rw ssoalcomeo aserm rcebido ntlm grupo quando,sem <strong>de</strong>sconhecer<br />

aslimitaçöes<strong>de</strong>açâo,osm embrosreconhecem quanto elesfazem eo valordaquilo.<br />

A ,<br />

partirdaf,consegue-sequebmrapauivida<strong>de</strong> com queasituaçâo éaceita,e<br />

1x' rtanto , quebraraRnsaçâo intem a<strong>de</strong> 'nâo N sso' .'souhnm tente' .<br />

Caë ncia <strong>de</strong> Dlgnida<strong>de</strong>Humana:Efeito 'nâosou' #'nio exlsto'.<br />

Pemea mosque,no infcio dosgrupos<strong>de</strong>pais,osmembrosi<strong>de</strong>ntificam-seentre<br />

sifazendo referência aosfilhos('sou o paido Joâo loiro' 'sou amâe daLourdinlu<br />

baiana?/l;isto Bh<strong>de</strong> serexplicadoem ftmçào dasretmiöesserem na escoladosseusfilhos.<br />

Entretanto,o mesmo acontecianosgnlpos<strong>de</strong>jovens,osquais,se indagadossobreseu<br />

nome,reciàvam um nomecom todosossobrenomes,nosdando asenm çâo <strong>de</strong> que eles<br />

m ucosem rcebiàmcomo MnriaouJol.Ou seja,onomepröprio,ou seu apelido (comum<br />

entreelesl,aquele que marca adiferença<strong>de</strong>nm jovem pam outro,pareciacarecer<strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. .<br />

O contmsteéclaro,se compamdo aum gnlm <strong>de</strong>cla emédiaou alta,on<strong>de</strong><br />

qualquerjovem,quesepergtmteo nomeno prinieiro contato,nâo vacilaem respon<strong>de</strong>r<br />

simplesmente 'J o sé'isto , significando .D DO onome.2 frequenteque o çoor<strong>de</strong>nador<br />

pergunte:'Jo% <strong>de</strong>quê?'porsaberquehéoutrosJoséno grupo.<br />

Parece-nosrelevante<strong>de</strong>stacarque nasreuniöes<strong>de</strong>grupos<strong>de</strong> adolescentes,o<br />

reconhecimento do indivfduo m losmembrosdo grupo ajudano processo <strong>de</strong> ganhar<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />

Constatamosqueo pröprio fato <strong>de</strong>pertencera este ou outro grupo,expre- r<br />

exm riêncims,po<strong>de</strong>rcompartilharfrustzw öes,<strong>de</strong>sespemnças,<strong>de</strong>scobriro quelmKtêm em<br />

comum com osoutros,fom leceo individuo em suai<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>eo grupo socialgnnha<br />

c- m-o , conRglzindo que cadamembro R sintamaisforte eapoiado.Em outmspalavms,<br />

existirpam osoutros,serouvido,serrespeitado,sersimplesmente,sâorequisitosbisicos<br />

pam anâo aniquilaçâodadignida<strong>de</strong> hnmnna.

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