1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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ADOLESCtNCIA.UM ENQUADRE
SJCIO.HISO RICO
.
RH.M ADE M ORAES RAM OS DE OLIVEIRA
(Universirlnrle de SJb Paulo,Fac.deFilosoAa,Cfznce eLetras deRf:efrlb Preto)
Este Simpösio foiplanejado como oportunidade para reuniralgunqdos
pesquisadoresque vêm tmbalhando com populaçöesdeadolescentesem norso pafs , d:
modo arepenurmosnosso conhecimento nessaérea e,mesmo,muihsdasconcepçöes
existentesacerca do desenvolvimento humano.Talhrefa évitalquando , inclusive,os
direitosbésicosdecidadaniadessapopulaçâo encontram-seseriamentenmèaçadose .
é possfvelfaar 1 so brea adolescênciadeforma genérica ,
m ostrando as
camcterfsticascomunKdapopulaçâo identificadasob esserötulo . Podemosdiscuti-la
como o periododeconstlw âo do penKnmentoformale do raciocfnioproposicional , com
reflexos no mundo afetivo e moral,e/ou como o periodo de desprendimento e
re-elaboraçëo devfnculosafetivosprimédos,de redermiçâo da sexualidade e do sentido
deEU. . '.
. .
Poroutrolado,podemosfalardasdiferentescondiçöesjuveniscriadaspelas
diferenciaçöessociaisexistentes.O mimero dejovensde15 a19 anosnoBmsilgira,
hoje,em tomo de l4nzilhöes,cercade12% dototaldanossapopulaçâo.Em 1982,72,3%
dosmpazese40,1% dasmoças,nessafaixaelria,jéestavam inseridosnapopulaçào
economicamente ativa(dadosdo IBGE), kn uitosdelesprocurando conciliarescola e
tmbalho.O preocupante,contudo,éque apenaspartedeoqe.qjovense.,st5matriculado'em
cursosde22grau -nivelescolare-sperado paraaidade(21,9% segtmdo dadosde 1985
do IBGE).Osoutrosjovensestariam engrossando o nflmero dealunosretidosno 12gmu,
ou terinm sido expulsosdaescola,o que aconteceem suagmnde maioria , paraosjovens
debaixarenda.
* he.qo%resmito,faz-x'imprescindivelconhecero Estatuto daCrimxa e do Adolv ente (IxiFederalNe8Y9
de 1307 0)
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