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1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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431<br />

como dnqintemçrw. -qcomtmicativu queemergem <strong>de</strong>xusatividad/œ'.(p.2).A mesnm<br />

autom afirnu,ainda,que lmnvisâo sôcio cognitiva '(.)incorpom prétinnqsociais,<br />

concepç& s<strong>de</strong> leit= eescrita,G m como o pröprio letmmento enqluntomrulnlida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

mnnmento',e acrescenta que '% .)a noçâo <strong>de</strong> letmmento po<strong>de</strong>servista enâo como<br />

unu mndnlida<strong>de</strong> <strong>de</strong> m nn mento quepermlte àN a serum ativo participantena '<br />

convelsaçâo histörica<strong>de</strong>sm cultlm.'(p.2).<br />

Nesteponto,surgeoutm questào:sabemosqueashistöriasintemcionaisnâo sâo<br />

asmesmaspam tM ososindivfduos.A e.%v respeito,Claudia<strong>de</strong>u mosafinnaque'(.)<br />

ahistöria (dainterlocuçâo)(.)difere<strong>de</strong>cdançaparacriança e <strong>de</strong> um grtlpo sœialpara<br />

outro,epöeem quest;o aneutmlida<strong>de</strong>do objeto mediador'.(op.cit,p.11).EniOrlandi<br />

afirnu o mesm; para aleit= .Diz e1a que '(.)tndnleitum tem sua histfda'(#d ? p.7),<br />

ksto é,cadarelaçâo e'specficaentrenm leitore 11m texto <strong>de</strong>terminnRntidosesm cfficos ,<br />

quevëo variarconformemscondjçöes<strong>de</strong>produçâo.Om,assim como h; condiçöes<strong>de</strong><br />

produçâo regendoo procexqn <strong>de</strong> significaçëonaleiturw #ambém mshénaescrita . Sâo elas<br />

que <strong>de</strong>terminam o grau maiorou menor<strong>de</strong> m lissemia(ou RntidosBv fveis)dotexto<br />

escrito.<br />

. . .% . . .<br />

. Aliés,a polêm icaacerca datmnKparência,ou (laopacida<strong>de</strong> do texto, existe h;<br />

lculose acirou-se,esmcialmente,durantealda<strong>de</strong> Média,com a disputaentrejesuftas<br />

e jnnqenistmssobreo sentido imanentedasFwqcritlms. .<br />

. .<br />

Quando seinvestigao letmmento,éprecisolevarem contatnmbém exqe-q<br />

àspectos,além do fato<strong>de</strong>queexistellmahistöriada<strong>de</strong>terminaçâo do sentidodostextos<br />

escritos,cujo objetivosemprefoiocultarou tomartmnsparenteo autor,masque também<br />

carregaconsigo nṃa representaçàohistôrica<strong>de</strong> quem m <strong>de</strong> teracesso ao conhecimento<br />

escrito,auim como <strong>de</strong>quem tem o direito <strong>de</strong> distribuiresseconhecimento socialmente .<br />

Temoscomoexemplo tim s<strong>de</strong>disculsosescritos,como o juridicoe o religioso.que<br />

pressup&m umnautorida<strong>de</strong><strong>de</strong> imm skëo <strong>de</strong>quem osproduzeumnsubmie o <strong>de</strong> quem<br />

osrecebe.Sâodiscursosmonolögicos,quenâo admitep leitumpmtiltiplas<br />

. -' ' ' .<br />

' ' .<br />

- ,<br />

.<br />

sob pçna<strong>de</strong><br />

sepaga'rIlmnmulu , irpam a ca<strong>de</strong>ia,ou per<strong>de</strong>ro ReinodosCéus..'Fkqesdiscursosnâo<br />

admitem hmbém alegaçâo <strong>de</strong>inocência (ou ignorância),isto é,mesmo sem serem lidos<br />

paimm sobre osocial,<strong>de</strong>terminnm compodamentoseprescrevem castigos . Nëo é àtoa<br />

'<br />

que aspalam sautor,autoriae autorida<strong>de</strong>estâo etimologicnmenteligadas .<br />

Conthmando namesma linha<strong>de</strong> argumentaçâo , creioque é precisotnmbém<br />

estudarahistöria da <strong>de</strong>tçrminaçào dossentidos . Claudine Haroche(1988)chnmna<br />

atençâo pam o fato <strong>de</strong> que,dumnte o século XVII , o G tado,coino distribuidore<br />

<strong>de</strong>tenninador<strong>de</strong> sentidos,teve porobjetivo estatuiralitemlida<strong>de</strong>da e-qcrita,ou seja,sua<br />

transparência absoluta.PortHs<strong>de</strong>ssaaparenteboa intençào , <strong>de</strong>m rmitiraleitum igual<br />

paratodos,po<strong>de</strong>-se resgatar,no entnnto,a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tomnro indivfduo e seu<br />

m nnmentotm>parent% e,m rextenn-o,tom arcontrolévelo cidadâo queyenuyatravés<br />

da dom esticaçâo das formas discursivas e da pregaçâo do i<strong>de</strong>alcartesiano da

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