1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

'
i
Asquestne. -qéticasfienm,m rassim dizer,do lado de fom dasteoriase phticas J
m icolögicas,assllmindo a figura de nom msdeavaliaçâo dascrençase dasatividadesdo
Psicölogo. ' ' l
3.Todo psicölogo com uma celta experiênciae que sedetenlu param nqnrno
quefaz,em 'como faz,notlsoqu'edéàstioriase nasconsequênciasdesu'asfalase demais
açne -.qsaberireconhecerque esta viHo éinèompletae,em muitossentidos,equivocada.
A cbnmnda 'psicologiaaplicada'se nëo integralmente ao menosem gmnde parte,nâo
é aaplicaçâo,nem mesmo criativa,deum saberquecontemplae representa arealidade
psfquica ou comm rtamental.Ao menos,hâo éaaplicaçâono sentido maisusualdo termo,
.
. .
'
.
,
r
o de xlmnderivaçâo tecnolôgiako saberj;cbnstitufdo.
p
4.Seesh imagem do psicölogo,como cientish etécnico,se mantêm eéadotada I
em larga escala,é m rque,provavelmente,tem algumautilidade.
Creio que estaimagem pode,efetivamente,respondera uma demanda de
reassegummento etmbém realizarumaestmt/giadepoder.
2 maisseguro ver-se como especialistado quehabitaro campo de incertezas
quecamcteriza o cenârio dasaçöeshumanas,entre as quaisasdo psicölogo.& ta
demanda costuma serm ais forte entre esfudantes de psicologia e psicölogos
reidm-fonuados.Lsto é muito compreensfvel.Acredito,porém,quènâo valhaapena
tnmparo solcom ape:eira,compactuando com aexpectativa de aliviaraangtistia de
quem sedefrontacom um tmiverso complexo de resm nsabilidadesedecis& àmediante
llmnmel'aformaçâo cientifica e técnica.' ' ' .
5.Poroutro lado,perzso queaimagem deespecialista,numa sx iedademarcada
pela mcionalidade tecnoc/tica,podeconferirmaisfowaao que o psicölogo faz e diz,
seja diante do seu cliente,sejadiantedasociedadeem geral,sejadiantedasoutras
comtmidadesciedtficase'profissionais.M asestamentim tem,felizmente,pemascurtas.
Estaimagem,como àempre acontececom as'imagens,é fnkile nào se sustentasenâo
com um grande esforço de representaçâo 'em 'que,muitasvezes,algunspsicôlogos
hwestem muito tempo fmgindo sèrù quenâo Ho. . . .
'
6.Comoasdemandasde reassegummento epodersào muito imperiosas,nâo
tenho apretenu-o deconvenceraqtielesque dependelh destaidentidadeimaginâria para
continuarvivendo,estudando psicologia,cobrando peloquefazem ,solicitando verbas
pam pesquisase se reunindo em congressos,etc. . .
' Eu,contudo,penso que épossivelrenunciara estaidentidade ficticia(como,de
resto,é algo ficticiatodaidentidade)em proveito de umareflexâè,sem queprecksemos
renunciaràsno= satividadese a'algumasdynossascrenças.
'
' ' ' ''7
'
. tl OS taria'êaquide
.
proporumaoutm
.
maneim depensarasteoriase
.
prétièas
psicolögicas.Paraisso,precinmosde um recuo histörico. .'' ' .
é interessanteconfrontartextosmedievais,acercado cosmose acèrcada
socie+ dehumana,com alglmKtextosrenascentistas.Kosprirhèiros,emerge avisâo de
!