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1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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Penso aqui,particulnrmente,no conceito <strong>de</strong> franln,que fazmaisdo que<br />

pRfigurarateoria dafonm ,no % tamento dam rcepçëo em termos <strong>de</strong> campo,ou a<br />

p/ prianoçâo <strong>de</strong> Gestalt,com asleisprecisas<strong>de</strong>slzasegregaçâo sobreo queviriaaser<br />

chnmndo <strong>de</strong> fundo.PGIeHa OS.talvez,irmais longe,buscando outrosveios,que<br />

conduzem dosPnn'ciplesaouœasfornuKou tendênciasdam icologiadoiculo XX.M nq<br />

talvezsejamaisintere-tqnntevoltarmosnossaatençào paraosefeitosmtiltiplosque a obm<br />

<strong>de</strong> James<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou ou prefigurou nafilosofia<strong>de</strong>nosso lculo.<br />

O efeito 1= 1svisfvel,mastalveznâo o maisproflmdo,é o produzido pelo<br />

prim eirogmn<strong>de</strong>filösofoA sM éhcu sobx allososano<strong>de</strong>-a eHcnnn.Ninguém ir om<br />

o <strong>de</strong>stino queconheceria,ao longo dnK<strong>de</strong>'radas,aidéia ou ùprojetodo pmrmntiqmn<br />

como filosofia.W illiam Jamesplasmou,nâo sô apalavm ,exm ndo idéias<strong>de</strong>Peirce,como<br />

<strong>de</strong>u suaprôpriaveM o pragm atistadafilospfia,participando doinfcio <strong>de</strong>umntradiçâo<br />

que,renovadaporgmn<strong>de</strong>snomescomo o <strong>de</strong>Quine,encontragran<strong>de</strong>eco nafilosofia <strong>de</strong><br />

hoje,como 6 o cnmn do livm <strong>de</strong> sur-xqn <strong>de</strong>Rorty,Philosophy nnd theM irrorofNature,<br />

quepo<strong>de</strong> Rrconsi<strong>de</strong>mdo como umavee omo<strong>de</strong>mosaou X s-mo<strong>de</strong>ma,nëo sei,do<br />

pmgmatism o. ' .<br />

M nsnëo é apenasnaten'anatldo pmgmatismo que aobra <strong>de</strong>Jamesirâ<br />

encontrarcontinuadores,ou ainda,interlocutoresque hâo<strong>de</strong>cruzarsuaprôprialinhn<strong>de</strong><br />

reflexâo,embom oriundos<strong>de</strong> tradiçöes<strong>de</strong> pennmento muitodiferentes.Cabeobservar<br />

queW illiam James,sendo o primeiro gran<strong>de</strong>pen= doramericano,semprefoi-como seu<br />

inm-o,Henry James,aliés-um cidadâo do mtmdo.Nada <strong>de</strong>etlropeu lheeraestmnho,<br />

como é claro pam quem percorreu osPn'ncipleg,essaSummaPsychologica,que nada<br />

<strong>de</strong>ixa<strong>de</strong> lado daproduçâocientifica doe ulo M X,nosdiversospafseseuropeusenas<br />

suasdiversaslfnguas.<br />

. . Natradkâo dafilosofia inglesa,hé que sublinhar,entre outros,oimpacto da<br />

obm <strong>de</strong> Jamessobreopenr mento <strong>de</strong>Bertmnd Russell.O filösofo inglêsrexqnlta,na<br />

aberttlra <strong>de</strong> Analysis ofM ind,a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu débito pam com o penu dor<br />

americano.Diz,litemlmente,queoponto <strong>de</strong>partidaou atesebésica<strong>de</strong>suafilosofiada<br />

mentenâo é outro senâo a soluçâo oferecida.porJamesao problematradicionaldas<br />

relaçöesentre mente ecorpo.RI1q.*1lesforça-se,euenciahnente,por<strong>de</strong>senvolvere<br />

fortalecer,com novos argumentos,a escolha bésica <strong>de</strong> James,<strong>de</strong> recusar,<br />

simultaneamente,asduassoluçöes% dicionaisdo problema:o monismo eodualismo<br />

substancialishs.M esmo pam além doespaço estrito <strong>de</strong>sselivro,o leitornâo <strong>de</strong>ixaH <strong>de</strong><br />

noàr-porsob a distinçâo bésicanaepistemologia<strong>de</strong> RII** ll,entre knowledgeby<br />

acquaintancee knowledgeby logicalconstruction -aspartilhasconceituaisinventadas<br />

pelo 'empirismo mdical'<strong>de</strong>W iliam James.Num caso,com o no outro,trata-se <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sfazer os problemas tradicionais-da m etaffsica -que nos obrigam a 'oscilar<br />

in<strong>de</strong>finidamente,sem repouso possfvel,entreo monismo e o dualismo -recorrendo ao<br />

camm neutro e flnico da experiênciapura,interiorao tmbalho conceituale segtmdo,que<br />

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