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1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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80<br />

'<br />

cult= <strong>de</strong>rivafbrça<strong>de</strong>stefato,éumnprediçëo mzoévela<strong>de</strong>queumn<br />

ciência do comportnmento contitgmrgaflorescere a<strong>de</strong>que anossa<br />

cultlm faré llmacontribuiçâo substancialpam o ambientesocialdo<br />

futuax'(1953 p.446). .<br />

. Asobrevivência,como objetivo paraanélisee intervençâonacultum,exigeque<br />

se tome como m edida asconR quênciasdnqp/ticas que pouibilihriam ou nâo a<br />

continuida<strong>de</strong> daes# cie.Tmta-se,entâo,pal.a Skinner,<strong>de</strong>apenastrazerparaestenovo<br />

patnmnrumnp/tica que cm cterizmria a nnnelim do comportamento dosorganismosem<br />

geral.Apeùas aquela' forma <strong>de</strong> vero mundo que <strong>de</strong>scobriu e enfatizou que o<br />

comportam ento é controlado por su>s consequências po<strong>de</strong>ria transferireste<br />

conhecimentp,agorap>m osorganismoy . enquanto es# cies.E apenasaquelaforlm <strong>de</strong><br />

vero mundo,que assllme que o ambienteé comm sto <strong>de</strong> foyçaynaturais,masnâo<br />

. . ' .<br />

nece-q.qnHamente mecânicas,carregaria consigo a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tmnKfonm resà<br />

<strong>de</strong>sco% lta em umafornu ée interpretare .<br />

intervirnoambịçnte socialpm gnontira<br />

rôpria sobreviyêpcia.F@ ta . ,plém <strong>de</strong>objetivp,se'torna critério quedariao avalparaa<br />

P<br />

intervençâo,e qtle permitiriaunu avaliaçio dosseus resultados. : ..<br />

. ' Fwstamesmaconcew âo <strong>de</strong>mundoexige quesemantenhnm vivas,tomem-se<br />

sobreviventes,antes<strong>de</strong>tudo osmo os<strong>de</strong> controle,lnu vezque esteséque<strong>de</strong>terminam<br />

o comportamento social,individualou grupal.Trâta-se entâodç gamptirascontingências<br />

que constituem a pröpriacultura,e nëo memmente padröescomportamentais.Fwste,ssâo<br />

<strong>de</strong>fmidosatravésdacontingência,portnnto,dasrelaçöesdosorganismoscom o ambiente.<br />

A i<strong>de</strong>ntificaçâo dnMcontingênciasque comp& m llmncultum ea sua manipulaçâo,<br />

. tornam-se o cem e <strong>de</strong> nmnciência do comportamento quenâo enfatiza os padröes cultumis<br />

em si,assim como nào enfatizaastopogmfiasdasresposhs.Ascontingênciassociaissâo<br />

apröpriacultuu e,assim,ocontrole dacultum permitih asobrevivênciadaes#cie.Em<br />

termos<strong>de</strong> funcionalida<strong>de</strong>,acultum zmscontingênciak-<strong>de</strong>vçriagamntirasatisfaçâo das<br />

lwceuida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus membrosè um inipulso pam trahrdosproblemasexistentes,<br />

Pennl 'thzdo 'lmnnova'qualida<strong>de</strong><strong>de</strong>vida .<br />

' Taiscapacida<strong>de</strong>s,elasmesmasphticascultumis,sâo o que aciênciatem a<br />

' ' ..<br />

' '<br />

'<br />

.. ' ' '* '<br />

oferecer.Esta,porsua vez,éparte dacult= :seu produto é lmnp/ticaconcreta.Isto<br />

levantaum problema:seacincia é'Im:tpdticacult= l,o que atomariatâoespecial<br />

como fe- menta<strong>de</strong>trnnxformaçâo do homem e,porconsequência,da prôpriacultum?<br />

Skinnerapresentaàprimeha vista lmnexplicaçâo queparecejustificarsuaexistência,<br />

seupamlesuapemmnência como phtica,masque nâo é capaz<strong>de</strong>justificarseu<br />

surgimento.Ao afinm ro pröprio cientistacpmo produtocultuml,po<strong>de</strong>riajpstificara<br />

permnnênçiadaprâtic;acientffica.em tennos<strong>de</strong>suasconsequências.M as,'nâo po<strong>de</strong>ria<br />

escapar(la acusaçëo <strong>de</strong>queatribuiàciênciao ca/ter<strong>de</strong>neutmlida<strong>de</strong>,umavez que,<br />

'.<br />

i<br />

apenasapröpriahistoricida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sué lnmrçâosocialpçrmitiriaquesepon<strong>de</strong>rassesobre

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