30.11.2014 Views

1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

1990 - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

29<br />

. . .<br />

'<br />

. .<br />

o INDIVDUAL: o co/Ei'lko #AQtJEsTio DA<br />

INTENCIONALIDADE:UM AREFLEXXO SOBRE A<br />

TEORIADE JEAN PIAMET<br />

YVES DE LA TAH,LE<br />

(Universida<strong>de</strong><strong>de</strong>s'J'o Paulo)<br />

I'L5,pelo menos,trêspossibilida<strong>de</strong>scdticas<strong>de</strong>seanalisarumateoria . A primeim<br />

consisteem percorrê-la e nela,apesardabusca dacontmdiçâo ou dalactma . encontm r-se<br />

satisfeito do m nto <strong>de</strong>vistaestudado . Coniordarnâo significa terabdicado dacrftica!A<br />

segunda é nelaencontrarcontradiçöesque m <strong>de</strong>m umareformulaçào , gemlou parcial.A<br />

terceim é nelaencontmrlactmasque,embpm nào neguem o valordaquilo quefoi<br />

afirmndo,testemunham a falh <strong>de</strong> novaselabomçöes que completem asafirmaçöes<br />

admitidas.<br />

2 nesh tiltima pempectiva que pretendo discutira teoria<strong>de</strong> Piageṭ O que<br />

proponho analisaré aquestâodaintencionalida<strong>de</strong> ,esugerirque ela exigeIlm nteoria da<br />

afetivida<strong>de</strong>quecompleteateoriacomstrutivistadacoénkso. '<br />

Pam Piaget,a afetivida<strong>de</strong> éaenergiado sistemacor itivo .Sem ela,este nâose<br />

mobilizae,poltàhto,tame m nâo se<strong>de</strong>-qenvolve . Todavia,hlenergiaem sinâo cria<br />

estmturascogn ivas:talconstlw âo éatdbuidaao proce*qn <strong>de</strong> regulaçâo , eequilibmçso<br />

<strong>de</strong>corrente. .<br />

Talponto <strong>de</strong> vista me parece totalmente sustentéveḷ Porém ,coloca-se<br />

inevitavelmente a quesqo daintencionalida<strong>de</strong> . De .fato,qualseria o principio que<br />

gamntiria que alguém,com <strong>de</strong>terminada capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> raciocfnio , se comportacqe<br />

conformeosmnndamentos<strong>de</strong>ste?<br />

Vejxmoscomo equacionaro problema.<br />

A quesêo daintencionalida<strong>de</strong>remetenatumlmente àqueladaafetivida<strong>de</strong> , pois<br />

é llma<strong>de</strong>suasexpre.qqöes.O serhumano émovido pormotivaçe s ,<strong>de</strong>sejos,estes,por<br />

vezes,inconR ientes.M possibilida<strong>de</strong>scognitivas <strong>de</strong> cadaum <strong>de</strong>terminam em partea<br />

intencionalida<strong>de</strong>pois,alguém sö pe equererfazeralgo queconsigaconcebeṛ Vale dizer<br />

que asestlutums cognitivmsrepre.-nfam llm;pcondiçâo necv qneria à existência e , a

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!