Anais Semana de História 2005 - Campus de Três Lagoas

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Optamos aqui por usar o pseudônimo das travestis, seja para preservarlhes
a identidade (compromisso das pesquisadoras), seja pelo fato de
elas preferirem ser chamadas pelo nome feminino adotado.
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BRENA, Questionário direcionado para as travestis profissionais do sexo
de Três Lagoas-MS.
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O termo michê tem dois sentidos. Um alude ao ato mesmo de se prostituir,
sejam quais forem os sujeitos desse contrato. Assim, fazer michê é a
expressão utilizada por quem se prostitui para se referir ao ato próprio da
prostituição. Em alguns contextos – especialmente entre prostitutas e
travestis – o termo pode ser aplicado também ao cliente. Numa segunda
acepção, o termo michê é usado para denominar uma espécie sui generis
de cultores da prostituição: varões geralmente jovens que se prostituem
sem abdicar dos protótipos gestuais e discursivos da masculinidade em
sua apresentação perante o cliente. (PERLONGHER, 1987, p. 17)
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MAIKA, Questionário direcionado para as travestis profissionais do sexo
de Três Lagoas-MS.
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CRISLEI, Questionário direcionado para as travestis profissionais do sexo
de Três Lagoas-MS.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENEDETTI, Renato Marcos. A calçada das Máscaras. COLIN, Célio e
WEILER, Gustavo (Orgs.) Homossexualidades, cultura e política. Porto
Alegre: Sulina, 2002. p. 140-151.
GOLDWASSER, Julia Maria. Cria fama e deita-te na cama: um estudo de
estigmatização numa instituição total.VELHO, Gilberto (Org.) Desvio e divergência:
uma crítica da patologia social. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1981, p. 29-51.
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1980.
PERLONGHER, Nestor. Negócio de michê. São Paulo: Brasiliense, 1987.
RIOS, Raupp Roger. A homossexualidade e a discriminação por orientação
sexual no direito brasileiro. COLIN, Célio e WEILER, Gustavo.(Orgs.). Homossexualidades,
cultura e política. Porto Alegre: Sulina, 2002, p. 15-48.
VELHO, Gilberto. O estudo do comportamento desviante: a contribuição
da Antropologia Social. VELHO, Gilberto (Org.) Desvio e divergência: uma
critica da patologia social. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981,
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––––––––. Estigma e comportamento desviante em Copacabana. VELHO,
Gilberto (Org.) Desvio e divergência: uma critica da patologia social. 4. ed.
Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981, p. p.116-124.
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