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14 - PPGMNE - Universidade Federal do Paraná

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3resulta<strong>do</strong> de uma lavoura é a colheita. Esse resulta<strong>do</strong> pode ser expresso pela média, usualmenteexpressa em toneladas por hectare, ou um mapa de produtividade que mostra, entre outrasinformações, a produtividade obtida em cada parte da lavoura e, no seu conjunto, a variabilidadeespacial da produção.Um <strong>do</strong>s desafios mais recentes da AP é oferecer subsídios para a definição de unidadesde manejo para posterior intervenção. Essa identificação pode ser feita com informações desolo, da produtividade ou indica<strong>do</strong>res compostos. Definir unidades de manejo em talhões quemereçam tratamento diferencia<strong>do</strong> é uma tarefa pouco objetiva pois depende de fatores multivaria<strong>do</strong>s,como a resposta da cultura, características <strong>do</strong> solo, fatores ambientais, dentre outros(MOLIN, 2002a). De qualquer maneira, a geoestatística pode contribuir muito para se obterresulta<strong>do</strong>s cientificamente aceitos. A AP está fundamentada basicamente na existência da variabilidadeespacial <strong>do</strong>s fatores produtivos e, portanto, da própria quantidade produzida pelacultura, constituin<strong>do</strong> a sua representação gráfica uma das mais importantes ferramentas destinadasa sua análise (BALASTREIRE; ELIAS; AMARAL, 1997).O acompanhamento <strong>do</strong> desenvolvimento de uma cultura em tempo real e a correção<strong>do</strong>s fatores deficientes no instante que é diagnostica<strong>do</strong> foi uma das metas mais importantese ousadas da AP (CAPELLI, 1999). O que aconteceu no final da década de 90 e no iníciodeste segun<strong>do</strong> milênio foi que, devi<strong>do</strong> aos altos preços de implementos pratica<strong>do</strong>s decorrentesda baixa escala de produção e pequena nacionalização industrial, a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> manejo a taxavariável se tornou inexpressiva. O merca<strong>do</strong> também não respondeu e atualmente não existemnovidades tecnológicas em equipamentos de custo economicamente viável que levem a umasolução esperada para a variabilidade espacial <strong>do</strong>s talhões (MOLIN, 2002b).A geoestatística se apresenta como um méto<strong>do</strong> que utiliza procedimentos estatísticosaplica<strong>do</strong>s a problemas cujos da<strong>do</strong>s provêm de fenômenos naturais e que são espacialmentedistribuí<strong>do</strong>s e auto correlaciona<strong>do</strong>s, ou seja, consideram não só o valor obti<strong>do</strong> para uma determinadavariável, mas também sua posição, expressa por um sistema de coordenadas. Assim,o comportamento <strong>do</strong> evento estatístico pode ser descrito pelas diferenças entre as informaçõesobtidas em função da distância que as separa. O valor de uma variável em uma determinadaposição poderá ser estima<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong>s valores em posições vizinhas. Atualmente a noção deméto<strong>do</strong>s geoestatísticos é popular em muitas áreas das ciências e da indústria para se avaliarda<strong>do</strong>s correlaciona<strong>do</strong>s no espaço e/ou no tempo.Tanto experimentos basea<strong>do</strong>s nos conceitos de AP quanto experimentos de outras áreasque envolvem a estatística espacial, particularmente a geoestatística, usam procedimentos univaria<strong>do</strong>spara a representação <strong>do</strong> comportamento de suas variáveis. Entretanto, em problemas

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