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14 - PPGMNE - Universidade Federal do Paraná

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31variogramas, evitan<strong>do</strong> os erros decorrentes.Uma restrição quanto ao uso <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> da otimização <strong>do</strong> logaritmo da função deverossimilhança está relacionada à forma suave de variação de certas funções de correlação, ouseja, aquelas funções que são diferenciáveis um número grande de vezes. Nestes casos, a matrizde correlação poderá apresentar colunas muito parecidas numericamente, impossibilitan<strong>do</strong> suainversão.Muitos pesquisa<strong>do</strong>res atualmente envolvem em seus trabalhos, a escolha de modelo decorrelação e ajuste <strong>do</strong>s parâmetros por este méto<strong>do</strong>. Oliveira (2003) o utilizou em da<strong>do</strong>s experimentaiscoleta<strong>do</strong>s em levantamento detalha<strong>do</strong> de solos da Estação Experimental de Campos,Rio de Janeiro, na Fazenda Angra, em estu<strong>do</strong> pe<strong>do</strong>lógico onde foram avaliadas as característicasmorfológicas, físicas e químicas <strong>do</strong>s solos, e apresentadas também, informações referentes àdistribuição geográfica. No estu<strong>do</strong> geoestatístico foi considerada a variável agronômica teorde Cálcio (mmolc dm −3 ), nas camadas de 0-20 e 20-40 cm. Dentre suas conclusões verificouque o estima<strong>do</strong>r de máxima verossimilhança não foi eficiente para detectar diferenças entre osmodelos com covariável.2.5.4 Ajuste de modelos e estimação <strong>do</strong>s parâmetros por máximaverossimilhança restritaModelos mistos descrevem experimentos cuja estrutura linear envolve fatores fixos efatores aleatórios, independentemente da média e <strong>do</strong> erro, exigin<strong>do</strong> uma análise separada paracada uma de suas partes. A análise da parte aleatória é feita pela estimação <strong>do</strong>s componentes davariância na presença <strong>do</strong>s efeitos fixos e a análise da parte fixa é feita pela estimativa da funçãoque a governa e por testes de hipóteses.Hartley e Rao (1967) apresentam em seu artigo procedimentos de estimação por MVpara análise de variância para modelos mistos generaliza<strong>do</strong>s envolven<strong>do</strong> qualquer combinaçãode fatores fixos e aleatórios e interações de qualquer ordem. O méto<strong>do</strong> se aplica aos casosonde as estruturas matriciais envolvidas satisfazem certas condições mostradas no seu trabalho.Os autores mostram ainda a eficiência e a consistência <strong>do</strong>s estima<strong>do</strong>res e derivam testes dehipóteses e intervalos de confiança. Já o méto<strong>do</strong> da máxima verossimilhança restrita é descritopor Patterson e Thompson (1971) como os procedimentos de MV modifica<strong>do</strong>s, extensivo adelineamentos experimentais em blocos com estruturas mais complexas para também estimarcomponentes de variância <strong>do</strong> modelo.

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