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14 - PPGMNE - Universidade Federal do Paraná

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232.5.2 Ajuste de modelo ao semivariograma por mínimos quadra<strong>do</strong>sO semivariograma teórico trata-se <strong>do</strong> gráfico da função semivariância versus adistância u que separa duas posições. Como a função de correlação associada é assintoticamentedecrescente, sua variação será muito pequena para grandes valores de u, poden<strong>do</strong> ser consideradaestável, para efeitos práticos. Segun<strong>do</strong> Diggle e Ribeiro Jr (2007) uma convenção a<strong>do</strong>tadapor este modelo é considerar atingi<strong>do</strong> o patamar quan<strong>do</strong>, para um da<strong>do</strong> u 0 , tem-se ρ(u 0 ) ≃ 0,05.Não há uma razão científica para se a<strong>do</strong>tar esse valor de corte, poden<strong>do</strong> ser considerada umaquantidade numericamente razoável para a estabilização da função de correlação e, consequentemente,da função semivariância. Esse valor u 0 é denomina<strong>do</strong> de alcance prático. Em termosda função semivariância, seu valor é obti<strong>do</strong> com o valor de u 0 tal que γ(u 0 ) = τ 2 + 0,95 σ 2 .Para a modelagem de um processo gaussiano isotrópico estacionário, o problema sereduz a definir a função de correlação mais apropriada ao fenômeno e estimar os parâmetros µ,τ 2 , σ 2 e φ, na situação mais simples.A estimativa de Matheron (MATHERON, 1963) para a semivariância teórica envolven<strong>do</strong>duas medidas <strong>do</strong> processo Y é dada pela Equação 2.5, denominada semivariância experimentalou empírica. Uma área conten<strong>do</strong> n coordenadas amostrais fornecerá ( n2)pares <strong>do</strong>tipo (u i j ,v i j ). Este será, dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> número de coordenadas amostrais, um conjunto muitogrande. O seu gráfico é denomina<strong>do</strong> semivariograma experimental, caracteriza<strong>do</strong> por uma nuvemde pontos. Seu aspecto é mostra<strong>do</strong> pela Figura 2.7.semivariance0 500 1000 15000 100 200 300 400 500 600distanceFigura 2.7: Variograma empírico de concentração de cálcio em uma área com 178 pontos amostrais,em da<strong>do</strong>s de pesquisa de Oliveira (2003).Devi<strong>do</strong> ao grande número de pontos no gráfico <strong>do</strong> semivariograma empírico, bemcomo a forte dispersão à grandes distâncias, ele se torna uma figura de difícil interpretação, nosenti<strong>do</strong> de se tornar difícil ajustar visualmente um bom modelo variográfico teórico. Diggle e

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