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MOSAICO URBANO DO RECIFE - Fundação Joaquim Nabuco

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Estudos realizados principalmente pelo IBGE (2002) e pelo Atlas deDesenvolvimento da Cidade de Recife (2005) apresentam dados quantitativos da populaçãoidosa no Recife, os quais, todavia, ainda foram pouco analisados. São informaçõesquantitativas, ainda não sistematizadas e inter-relacionadas. A inexistência dessasistematização mais ampla – tal como já foi realizado para outras capitais brasileiras como,por exemplo, a cidade de São Paulo -, leva ao risco de que a orientação e condução daspolíticas e programas municipais destinados a esse coletivo tendam a reproduzir iniciativasde âmbito federal que podem não atender às reais demandas desse grupo de população. Nessaperspectiva, o retrato que se esboça aqui, propõe-se ser uma contribuição para conhecer arealidade da pessoa idosa no Recife, buscando somar-se às iniciativas existentes e procurandoidentificar sua distribuição em termos de exclusão/inclusão social.Os dados a serem aqui apresentados resultam da pesquisa Mapa daExclusão/Inclusão Socioambiental da cidade do Recife, 3 que tem como referência asinformações do Censo Demográfico e Estatístico do IBGE. Esses dados foramcomplementados com a consulta a outras fontes citadas na bibliografia deste capítulo, numatentativa de contribuir para a sistematização das diversas informações existentes sobre apopulação idosa da cidade. Uma das dificuldades presentes para a realização de uma análisecomplementar dos dados refere-se à diferenciação do recorte dado ao conceito de velhice. Emalguns trabalhos, utiliza-se como referência os 65 anos de idade para delimitar a populaçãoidosa. Neste estudo, optou-se, sempre que possível, pela adoção do limite de 60 anos comomarco definidor desse coletivo, tal como recomenda a Organização das Nações Unidas. AONU considera que, nos países periféricos (como o Brasil, toda a América Latina e África), aidade de 60 anos deve ser adotada para os programas destinados à pessoa idosa, tendo emvista as diferenças em termos da longevidade alcançada entre essas regiões e a dos paísescentrais. No Brasil, o Estatuto do Idoso, sancionado em 2003, veio, além de outrasimportantes contribuições, retificar a Política Nacional do Idoso, estabelecida em 1994,adotando os 60 anos como a idade demarcatória da velhice.Indicadores selecionados para a variável pessoa idosa do RecifeNo Quadro I, encontram-se reunidos os indicadores utilizados para a variável dapessoa idosa: 1) indicadores demográficos da população de 60 anos e mais considerada3 Cavalcanti, Helenilda et al (coord.) Relatório da Pesquisa do Mapa da Exclusão/Inclusão Socioambiental doRecife. <strong>Fundação</strong> <strong>Joaquim</strong> <strong>Nabuco</strong>. Prefeitura do Recife, 2007. 210p.239

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