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MOSAICO URBANO DO RECIFE - Fundação Joaquim Nabuco

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Os procedimentos para se construírem os índices simples e compostos deexclusão/inclusão socioambiental do Recife, representados no Quadro 5, seguiram osprincípios assim destacados.A distância de cada bairro ou setor censitário da cidade com relação ao padrãode referência de inclusão (PRI) é representada por uma reta, que permite estabelecer umranking dessas unidades territoriais no conjunto da cidade. O valor zero é considerado opadrão básico de inclusão social para o indicador estudado:-l 0 +1A transposição dos dados percentuais para tais escalas de representação utilizacomo suporte matemático a transformação linear (y = ax + b), segundo Genovez, P.,Monteiro, A., Câmara, G., Freitas, C., (2002a; NETER, J. & WASSERMAN, W, 1974),isto é, converte números absolutos em valores relativos. Essa equação da reta tem comodenominador a amplitude dos dados, ou seja, o valor máximo observado menos o valormínimo observado referente a cada índice. Nessa escala de representação, o PRI não éescalonado (ou seja, não se submete à classificação da exclusão ou inclusão), é consideradocomo “zero”, e sua definição varia em relação ao índice estudado (renda, desenvolvimentoeducacional, habitabilidade, eqüidade). Essa transformação linear produz índices quepermitem perceber a relação existente entre a exclusão/inclusão social. Desse modo, quantomais próximo do ponto “-1”, mais excluído, e quanto mais próximo do ponto +1, maisincluído.É importante ressaltar que o padrão de inclusão socioambiental do Recife nãoestá relacionado com a média dos dados. Ele foi determinado levando-se em consideraçãoas características específicas da cidade de modo a expressar com maior acuidade apolarização da desigualdade intra-urbana do Recife. Esse padrão básico de inclusão é “oelemento fiel da balança”, determinado a partir dos diferentes padrões produzidos peloterritório observado. O padrão básico de inclusão tem como função promover oconhecimento sobre que diferentes condições de vida uma cidade se reproduz e sob quecondições seus cidadãos/cidadãs pretendem viver. O padrão de inclusão significa o pontode partida para discutir o lugar da inclusão (KOGA, 2003, p. 169).77

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