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MOSAICO URBANO DO RECIFE - Fundação Joaquim Nabuco

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No Brasil, o declínio da fecundidade amplia-se a partir de meados da década de1960, coincidindo com a introdução dos contraceptivos, especialmente a pílulaanticoncepcional usada em grande proporção pelas mulheres em idade fértil. O número médiode pessoas residentes nos domicílios particulares permanentes, 4 tanto no Brasil quanto nacidade do Recife, apresentou um declínio de 11% nos dois últimos Censos Demográficos,passando de 4,19 e 4,22, em 1991, para 3,73 e 3,76, em 2000, respectivamente. Ocomportamento do Recife em relação à variável densidade habitacional acompanha atendência brasileira de declínio e está associada à aceleração na queda da fecundidade, o quetem provocado uma redução no tamanho médio da família recifense. O declínio geral dafecundidade iniciou-se nas áreas urbanas do Sul e Sudeste do país, e rapidamente se estendeu,envolvendo sucessivamente grupos sociais de poder aquisitivo menor, distintas regiões dopaís e setores rurais e urbanos, repercutindo na progressiva queda da fecundidade dapopulação. A despeito de a fecundidade das mulheres brasileiras ter apresentado umdecréscimo na última década (2,9 filhos por mulher, em 1991; e 2,4 filhos por mulher, em2000), o seu nível ainda permanece alto, quando comparado com o das capitaismetropolitanas (Lyra, et al, 2005, p.13 e 14).Nesse período, a queda da taxa de fecundidade total foi, sobretudo, uma constantenas metrópoles brasileiras. O Recife acompanhou a tendência geral do país e das demaiscidades metrópoles no que diz respeito ao declínio da fecundidade, apresentando uma taxa defecundidade total de 2,3 filhos por mulher, em 1991, e de 1,81, no ano 2000, inferior à médiado Brasil e ao padrão de reposição, que é de 2 filhos por mulher.O padrão de exclusão/inclusão da densidade habitacional para o Recife foi fixadopelo estudo que tomou o ponto básico de inclusão (PRI) dado pelo ponto zero da escalaconsiderada, ou seja, a referência de 5 moradores por domicílio. Essa referência pode serexplicada por duas razões:- a primeira, justificada pela média de densidade de moradores por domicílio da cidadedo Recife que é de 3,7 pessoas, ou arredondado para 4 moradores por domicílio, ouseja, uma média que está situada na mesma categoria da moda da distribuição, comuma percentagem de 24,25% de domicílios com 4 moradores, o que significa o limiteda inclusão. A decisão de considerar o padrão de referência de inclusão (PRI) como 5moradores por domicílio, num total de 52.733 domicílios particulares permanentes,4 É a relação entre o número de pessoas residentes nos domicílios particulares permanentes e o número dedomicílios particulares permanentes.70

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