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MOSAICO URBANO DO RECIFE - Fundação Joaquim Nabuco

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Capítulo VIA exclusão socioambiental e a degradação das Unidades de Conservação do Recife Anna Caroline Vieira BragaAna Rita Sá Carneiro.Helenilda Cavalcanti.Este capítulo utiliza os dados fornecidos pela pesquisa Mapa da Exclusão/InclusãoSocioambiental do Recife (CAVALCANTI et al., 2006) com o propósito de investigara situação da exclusão da população que habita no entorno e no interior de duasUnidades de Conservação (UC) situadas no Recife, bem como estuda a relação dacondição de exclusão com a degradação ambiental das UCs. Pretende-se apontarpossibilidades para o enfrentamento desse problema com sugestões para o PoderPúblico e os órgãos gestores dessas áreas, a partir do enfoque socioambiental.Quando situadas em áreas urbanas, as Unidades de Conservação (UCs) exercemum papel relevante na composição da paisagem da cidade e na qualidade de vida de suapopulação, pois guardam uma riqueza considerável de recursos naturais, ecossistemas ebiodiversidade. Por lei, as Unidades de Conservação (UC) são definidas como áreas comcaracterísticas naturais relevantes e, por isso, protegidas legalmente e submetidas a um regimeespecial de administração, com o objetivo de manter íntegros os remanescentes dosecossistemas naturais, em benefício da atual e das futuras gerações (Lei Federal Nº 9.985/00).Elas desempenham serviços ambientais importantes para o equilíbrio ecológicourbano, tais como: amortecimento de ruídos, embelezamento do ambiente, atenuação deextremos de temperaturas, amenização do microclima local, abrigo da fauna, controle daerosão, purificação do ar, proteção dos mananciais, oferta de local para recreação, lazer edesenvolvimento de atividades de educação ambiental (RIBEIRO, 2000).No entanto, as Unidades de Conservação não são “ilhas” protegidas dos efeitosadversos dos processos de desenvolvimento apenas pelo simples fato de terem sidoestabelecidas legalmente. Como elas estão, em geral, próximas às áreas de domínio humano,sofrem impactos diretos e indiretos das atividades antrópicas, sobretudo nas cidades.Este capítulo faz parte da dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-graduação emDesenvolvimento Urbano da UFPE e intitulada: “A perspectiva socioambiental nas Unidades de Conservaçãourbanas”. O artigo sintetiza as principais discussões, resultados e conclusões da dissertação que foi aprovadacom recomendação para sua publicação.261

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