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5- orações da sapiência

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2 4 8 JERÓNIMO DE BRITO

eleitos por examinadores de cinco bacharéis artistas que estudaram e ouviram

todo o Curso de Artes de diversos mestres scl André Velho, Hierónimo de Brito,

Aº Manhoz, João Álvares e Diogo da Costa, juntos assi eles, Vice-Cancelário e Vice-

‐Reitor e examinadores, pera comunicarem e votarem sobre a suficiência dos ditos

bacharéis examinados, e tendo já feito o exame e comunicado antre si, segundo

polos Estatutos é ordenado, começaram de votar por AA e RR pera saber os que

amitiriam ou reprovariam, e foi logo primeiro votado sobre o bacharel André Velho

e foi por todos aprovado nemine discrepante, lançando todos AA e ninhum R, e

foram por todos seis AA, e tantos votaram.

Hierónimo de Brito foi aprovado nemine discrepante, lançando todos AA e

ninhum R, e foram por todos seis AA, e tantos votaram.

[20 vº] [Nos mesmos termos para os outros três] E sendo assi aprovados, logo se

lançaram sortes antre estes ditos bacharéis pera se saber a ordem que teriam em

se fazer mestres em a dita Faculadde, e saiu pela ordem seguinte: André Velho o

primeiro; João Álvares o segundo; Diogo da Costa o terceiro; Jerónimo de Brito o

quarto; e Aº Manhoz o derradeiro. E foi-lhe mandado que tomem os ditos graus de

mestres conforme a ordem dos Estatutos. Diogo de Azevedo o escrevi.

Marcos Romeiro Martinus Cancelarius Belchior Beleago»

[21] «Grau de licenciados

O 1º dia de Maio do ano de 1554 na cidade de Coimbra e capela de São Miguel

dos Paços del-rei nosso Senhor, sendo í presente o Doutor Marcos Romeiro, Vice-

‐Reitor e examinador, e os outros quatro examinadores atrás nomeados, o Doutor frei

Martinho de Ledesma, Vice-Cancelário por comissão de D. Clemente, prior crasteiro

do mosteiro de Santa Cruz e Cancelário da Universidade de Coimbra, deu os graus

de licenciados em Artes a: André Velho, de Barcelos, e a João Álvares, de Taveiro,

e a Diogo da Costa, de Vila Nova de Portimão, e a Hierónimo de Brito, de Lisboa,

e a Aº Manhoz, de Soure, dando-lhes licença pera se poderem logo fazer mestres

na dita Faculdade, os quais graus se deram às nove horas de pola minhãa, sendo

testemunhas o Mestre Vicente Fabrício e o Mestre Diogo de Gouvea e o Mestre

António do Souto e o Mestre Pêro Leitão, e outros muitos. E eu Diogo de Azevedo

lhes dei juramento a eles licenciados conforme ao Estatuto, que esto escrevi.»

A imposição das insígnias do grau de mestre, que não implicava quaisquer

provas adicionais e era uma mera formalidade, onerosa apenas para a bolsa do

candidato, realizou-se 13 dias depois para o nosso Autor e ficou consignada nos

termos seguintes:

[21 vº] «Magistério de Hierónimo de Brito

Aos catorze dias do mês de Maio de 1554 às nove horas de pola minhã na cidade

de Coimbra e capela de São Miguel dos Paços del-rei nosso Senhor, em presença

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